sexta-feira, 30 de setembro de 2011

o difícil ofício de ser brasileiro...


ontem, 29/09, saí de Balneário Camboriú as 16 horas para atender um paciente em Florianópolis as 18 horas. Tempo mais do que suficiente (em torno de 50 min de viagem) e ainda calculado para evitar o natural engarrafamento da entrada da capital. Não andei 5 km e o trânsito parou. Reforma na 101 (que não pára nunca, diga-se de passagem). Não dava pra ter ideia de onde era a interrupção, muito menos quanto tempo ia demorar a passar. Pagamos pedágio a uma empresa (autopista litoral sul) e o direito que temos é pagar o pedágio, pouca coisa mais. Por que não podem ser informados os horários de interrupção para reforma? O site da concessionária informa parcamente e sempre o que já aconteceu. Que valia tem o que já aconteceu? Resumindo: duas horas para passar o trecho e paciente remarcado. Quanta gente perdendo tempo e dinheiro, poluindo o ar e aumentando o nível de estresse. Nem vou comentar sobre a multidão de babacas que se julgam espertos, que cortam por aqui, por ali, pelo acostamento... esses são os principais responsáveis pela nossa falta de cidadania, pois são pessoas de igual índole que estão no comando geral. O mínimo que se pede é informação, ou atualizada e precisa no site da autopista, ou uma rádio cidadão (o que seria o mais justo). Por que não podemos planejar os nossos horários de deslocamento, assim como eles planejam os horários de interromper a rodovia? Se eles vão continuar fazendo reformas nos horários mais movimentados da estrada (que é o que sempre fazem), por que não podemos ser devidamente informados. Custa ter um pouquinho de respeito com o cidadão que paga uma das cargas tributárias mais altas do mundo?
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domingo, 18 de setembro de 2011

Para um grande espumante...



o normal é pensarmos numa bebida para acompanhar um prato... mas existem algumas bebidas que devem ser sorvidas com algum quê de veneração, e a situação naturalmente se inverte. Tínhamos em casa a última garrafa do espumante Dom Cândido brut 2008, de produção limitada (2000 caixas). O breve envelhecimento de 3 anos conferiu ainda mais personalidade a este 100% chardonnay, premiado como melhor espumante nacional da categoria pela revista playboy. Estávamos já com alguma pena por ser a última, por isso pensei em pratos que pudessem se equiparar. A imaginação viajou para o inusitado. É claro que se não houvesse harmonização com a delicadeza e estrutura do ótimo Dom Cândido, beberíamos sem acompanhamento. Mas quero dizer que ficou excelente.

Primeiro Prato:

Salmão com crosta de gergelim negro e salada de tomate picado com alecrim italiano.



bem, este primeiro prato não era tão ousado quanto ao prato principal:

Filé de tainha ao curry, com linguine ao molho de salsa tartufata.

Sabores singulares, mas que casaram perfeitamente com a singularidade do vinho espumante.



Tudo bem, ficou faltando a sobremesa, porém, o homenageado era o espumante, e só tínhamos uma garrafa... é claro que não chegaria à sobremesa.

Agora, até conseguirmos comprar outra caixa, vou pensando em outras combinações arriscadas.

Ah! O tomate picado foi sobra mesmo do primeiro prato, mas valeu para dar colorido. Se alguém quiser detalhes das receitas, é só pedir.
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

enchentes no sul... mas isso de novo!!!!

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A defesa civil de Itajaí está de parabéns. A população foi avisada da gravidade da situação com antecedência suficiente para que se tomassem as providências possíveis. Tudo foi pra cima. É claro que em algumas áreas, nem se colocasse tudo no telhado resolveria, mas os prejuizos foram muito menores desta vez.


Também está de parabéns a prefeitura. As obras no subterrâneo da cidade, que tanto incomodaram e ainda incomodam a população pela lentidão, surtiram efeito, assim como a dragagem do rio Itajaí açu. O volume de água que veio do interior este ano foi bem superior ao que veio em 2008, mas a área inundada foi menor, ou a altura dá água foi menor (já que é tudo muito plano).


Rio do Sul, Blumenau e Brusque sofreram mais, assim como muitas outras cidades do vale. Uma amiga me falou hoje, por mail, que em Rio do Sul muita gente não acreditou que viria tanta água e tiveram perdas enormes. Disse ela que a defesa civil alertou, mas não acreditaram.


Tem muita gente desabrigada e convém quem pode se preocupar com donativos, mesmo com tanta notícia do desvio destes. Infelizmente temos que pensar que ao menos uma parte chegará em quem precisa... e como precisam!!


A vida já vai continuando e logo tudo segue... e logo chega mais uma eleição. Aqueles engravatados que só viram pela televisão mais uma tragédia de grandes proporções, virão pedir seu voto. Nenhum deles virá com uma proposta real e cabível para mitigar os problemas das enchentes. Nenhum, podem apostar. O que vocês vão fazer com seus votos, não sei... com o meu, eu sei.


Nota ainda mais triste no meio da tragédia. A mídia se preocupou bem mais com os eventos do onze de setembro do que com as tragédias brazucas do sul do país... afinal, enchente já é coisa de todo ano... não dá mais audiência. Pô, o que esses catarinas querem com enchente logo no dia 11/09???


Os políticos agradecem a baixa exposição do que eles não fizeram.

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

FlipSnack... o que é a tecnologia!

fico aqui imaginando o meu tempo de adolescência, quando entrava na biblioteca pública de Ponta Grossa, uma antiquíssima casa tombada pelo patrimônio histórico da cidade, daquelas com chão de largas tábuas da madeira que rangiam muito quando a gente pisava. Lá eu encontrei Edgar Rice Burroughs, Dumas, José Lins do Rego, José de Alencar, Conan Doyle, Hemingway... paixões imediatas. Se me falassem sobre isso, naquela época, lá por 1977... 78... o que eu diria?


ah! claro que vai aí um bom marketing pessoal...