quarta-feira, 30 de julho de 2008

peixe a mauro camargo (oito porções)


- 4 filés de abrótea (delicioso bacalhau fresco brasileiro)

- oito camarões médios limpos

- oito anéis de lulas grandes

- uma cebola grande cortada em rodelas

- uma bandeja de cogumelos brancos frescos

- folhas de manjericão

- folhas de coentro

- limão

- pimenta rosa

- duas colheres de chá de tempero zattar

- papel alumínio cortado em quadrados de 20 x 20 cm

(ou um pouquinho maior que isso)


Tempere os filés com o suco de limão, um pouco de sal (não exagere) e o zattar e deixe uma hora. Divida os filés em dois (vai render 8 porções). Coloque um pedaço no papel aluminio cortado, sobre ele coloque um anel de lula e uma rodela de cebola, dentro dessas rodelas vai um camarão, uma fatia do cogumelo, três bolinhas de pimenta rosa, duas folhas de manjericão e duas folhas de coentro. Uma colher de chá de óleo de oliva (acidez máxima 05%). Depois de montado levante as pontas do papel alumínio e faça uma trouxinha com a ponta levantada. Coloque numa forma e leve ao forno, 200 graus por 45 minutos.


Pode ser acompanhado por um risoto de camarão (que ainda vou pensar se publico a receita ou não) ou com cuzcuz marroquino. Ou o que a sua imaginação sugerir.


Vai bem acompanhado com um blanc de blancs bastante jovem, de Sauvignon blanc ou mesmo uma chenin, que é um pouco mais ácida e adocicada. Já tomei tb com um rosé de malbec e ficou maravilhoso. Ou o que sua imaginação sugerir.


bom apetite (e me conta se ficou bom)... e quanto perguntarem que prato é esse: peixe a mauro camargo... eheh.
ah... em tempo, é claro que tem pequenos detalhes que não estou contanto.
ANJO NEGRO

Um Anjo Negro pousou suas asas no meu destino
com mil caras e mentiras tantas
que a dor sobrou ao desalento do tempo
roçando na pele a lembrança de antigas verdades
que pensei haviam e não eram
não existiam, eram descuidadas ilusões da alma...

Um Anjo Negro curvou em meu peito o caminho da dor
desviando a rota demente da alegria
e disse ser verdade o que não podia ser
e acreditei nas suas mãos que dominaram em meu peito
vendavais e tempestades de amores
e nos carinhos do seu riso que me abriram caminhos
por outonos e primaveras que pensei esquecidas

Um Anjo Negro abrigou meu peito de alegrias futuras
de seu coração de gelo verteu um amar desesperado
que sugou de mim as horas e as pequenas coisas do gostar
se alimentou da própria ilusão de vida que acreditei possuía
depois abriu suas asas indiferentes ao meu amar estarrecido
e partiu curvar destinos em outro peito
que possa lhe abrigar novas mentiras e caras
novas ilusões de gostar de amar sem jamais amar...

Aprendi que Anjos Negros não amam
mas sobrevivem do nosso vício de amar