segunda-feira, 12 de setembro de 2011

enchentes no sul... mas isso de novo!!!!

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A defesa civil de Itajaí está de parabéns. A população foi avisada da gravidade da situação com antecedência suficiente para que se tomassem as providências possíveis. Tudo foi pra cima. É claro que em algumas áreas, nem se colocasse tudo no telhado resolveria, mas os prejuizos foram muito menores desta vez.


Também está de parabéns a prefeitura. As obras no subterrâneo da cidade, que tanto incomodaram e ainda incomodam a população pela lentidão, surtiram efeito, assim como a dragagem do rio Itajaí açu. O volume de água que veio do interior este ano foi bem superior ao que veio em 2008, mas a área inundada foi menor, ou a altura dá água foi menor (já que é tudo muito plano).


Rio do Sul, Blumenau e Brusque sofreram mais, assim como muitas outras cidades do vale. Uma amiga me falou hoje, por mail, que em Rio do Sul muita gente não acreditou que viria tanta água e tiveram perdas enormes. Disse ela que a defesa civil alertou, mas não acreditaram.


Tem muita gente desabrigada e convém quem pode se preocupar com donativos, mesmo com tanta notícia do desvio destes. Infelizmente temos que pensar que ao menos uma parte chegará em quem precisa... e como precisam!!


A vida já vai continuando e logo tudo segue... e logo chega mais uma eleição. Aqueles engravatados que só viram pela televisão mais uma tragédia de grandes proporções, virão pedir seu voto. Nenhum deles virá com uma proposta real e cabível para mitigar os problemas das enchentes. Nenhum, podem apostar. O que vocês vão fazer com seus votos, não sei... com o meu, eu sei.


Nota ainda mais triste no meio da tragédia. A mídia se preocupou bem mais com os eventos do onze de setembro do que com as tragédias brazucas do sul do país... afinal, enchente já é coisa de todo ano... não dá mais audiência. Pô, o que esses catarinas querem com enchente logo no dia 11/09???


Os políticos agradecem a baixa exposição do que eles não fizeram.

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

FlipSnack... o que é a tecnologia!

fico aqui imaginando o meu tempo de adolescência, quando entrava na biblioteca pública de Ponta Grossa, uma antiquíssima casa tombada pelo patrimônio histórico da cidade, daquelas com chão de largas tábuas da madeira que rangiam muito quando a gente pisava. Lá eu encontrei Edgar Rice Burroughs, Dumas, José Lins do Rego, José de Alencar, Conan Doyle, Hemingway... paixões imediatas. Se me falassem sobre isso, naquela época, lá por 1977... 78... o que eu diria?


ah! claro que vai aí um bom marketing pessoal...

terça-feira, 30 de agosto de 2011

a família Roriz... e os palhaços, ou, ladrão que julga ladrão...

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Por 166 votos favoráveis a cassação, 265 contra e 20 abstenções, a deputada Jaqueline Roriz foi absolvida, na noite desta terça-feira, 30/08, pela Câmara dos Deputados.
Ela foi filmada recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM do Distrito Federal. Na época, a deputada admitiu que o dinheiro seria para caixa dois de campanha.


A gravação, no entanto, é de 2006, antes de ela ser eleita deputada distrital. Sua defesa alegou que ela não poderia ser cassada por um fato cometido antes de seu mandato.

Em sua defesa no plenário, Jaqueline não mencionou, nenhuma vez, o vídeo. Também não negou ter recebido o dinheiro. Ela apenas culpou a mídia, "que destrói a honra de qualquer um". Criticou ainda o procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que na semana passada apresentou um parecer pela abertura de uma ação penal contra a deputada.

"Alguns paladinos da ética, alguns parlamentares e integrantes do Ministério Público, por interesses políticos, tentam influenciar os senhores. O procurador me denunciou sem nem ouvir o meu lado", afirmou ela.

A votação foi secreta, o que, avaliam deputados, contribuiu para a absolvição de Jaqueline.

O texto acima foi control c control v da folha online. Eu pensava até em não fazer comentários, tamanha a redundância e obviedade dos mesmos, mas é irresistível.

Recebeu dinheiro para caixa dois de campanha... ah! mas ainda não era deputada. Além do mais, a mídia acaba com a honra de qualquer um. Imagina que só porque ela aparece recebendo dinheiro ilícito, não pode exercer o cargo de deputado! Só isso? E por acaso deputado precisa ter alguma ética para exercer o cargo????????????????????? E por acaso a grande maioria dos deputados não faz a mesma coisa, só tem a sorte da mídia (que acaba com qualquer um) não flagrar???????????? E por acaso roubar, desviar verba, aumentar salário pra lá da estratosfera, bulinar na nossa honra, fé, cidadania, acabar com nossa esperança, elevar juros, elevar juros, elevar juros (sim, eles nada fazem contra o Executivo), fazer conchavos corporativos, superfaturar, nepotizar, mutretar... não é por acaso coisa comum pra deputado???????????? Além do mais, o pai da nobre colega se afastou do cargo de governador para não perder os direitos políticos...pode existir melhor exemplo de ética?

Ora meus amigos, vamos ponderar com o máximo de racionalidade e sem paixões políticas piegas: DESTA VEZ ELES FORAM ÉTICOS... LADRÃO TEM QUE ABSOLVER LADRÃO MESMO!!!!!!!!!!!!
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

pais e filhos





Esta vem na sequência da postagem anterior...


É uma grande redundância dizer que educar filhos é uma tarefa dificílima. Diante das dificuldades naturais encontradas, pessoalmente cheguei à conclusão que minha consciência se refresca ao saber que dedico atenção constante a esta tarefa, mesmo quando aparentemente estou desligado. O “desligado” dos pais é uma vigia silenciosa; um faz-de-conta fora da brincadeira. No longo caminho educacional, cometemos uma série de erros e facilmente nos culpamos por eles. Nossa consciência facilmente registra nossos deslizes e mesmo as tentativas frustradas de tudo dar certo. E a frustração acontece mesmo, ninguém precisa ter medo de encarar isso, porque geralmente temos dificuldade de encarar que o filho é um ser humano “quase totalmente independente da nossa vontade”. Daí vem a culpa. É exatamente nesta culpa que foco esse texto, mais especificamente na situação de comentarmos, indicarmos, salientarmos, delicadamente ou não, possíveis erros, defeitos ou dificuldades de uma pessoa para seus pais.


Por melhor que seja nossa intenção, é necessário considerar que nosso comentário golpeará diretamente nesta consciência culpada. Exceto na situação de pais extremamente desatentos aos problemas e necessidades dos filhos, causaremos algum desconforto, e o nosso bem intencionado comentário não terá o efeito desejado, ou muito pelo contrário. No caso dos comentários não tão bem intencionados então... melhor nem comentar.


Erros, defeitos, problemas e dificuldades dos filhos, são fatores de desalinho emocional e consciencial para os pais. Feridas abertas, que o menor toque pode causar dor ou tristeza. É claro que não defendo o simplismo do “tapar o sol com a peneira”, tão comum aos pais relapsos. Tampouco concordo com pais que não têm olhos de ver. A única intenção deste texto (ou pretensão) é fazer um alerta. É uma cobrança comigo mesmo. É um pedido de delicadeza geral.

A mudança dos padrões familiares da nossa época fez com que nossa interação social fosse mais abrangente. Os problemas familiares estão mais evidentes e abertos, e nossa participação neles deve seguir o mesmo caminho.

foto de http://gramorais.blogspot.com/

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ajudar... ensine pelo exemplo.



Acho que lá pelos meus 14 anos eu estava saindo do supermercado com minha mãe, quando passou uma mulher, já idosa, carregando no ombro um pesado feixe de lenha, desses de sobra de serraria. Era um dia frio, até que estava bem agasalhada e não pedia nada, mas era fácil perceber que a vida não lhe era fácil. Passou ao nosso lado em silêncio e foi embora. Minha mãe pegou um nota (creio que seria algo como R$ 10,00, atualmente) e pediu para que eu fosse atrás e entregasse o dinheiro para a mulher. Ela já ia um pouco longe e eu, na minha timidez natural, não sabia como abordá-la, com medo de causar algum constrangimento. Não era nenhuma pedinte profissional, daquelas que já empedraram no rosto toda a culpa da sociedade por suas desventuras. Então, como fazer? A ideia surgiu faltando poucos passos para alcançá-la:



- Senhora... senhora... desculpe... a senhora deixou cair esse dinheiro ali atrás, quando passou pela gente...



Coloquei o dinheiro na mão dela e, antes que dissesse qualquer coisa, eu já estava longe. Nem sei qual foi sua reação. Na época vivíamos uma situação complicada financeiramente e precisávamos ser comedidos em tudo. Meus pais nunca foram de muita teoria educativa, ou sermões quanto à necessidade de ajudar o próximo, mas, no velho jargão que o ato vale mais que as palavras, passaram aos três filhos sólidos ensinamentos. Entre tantas outras coisas, é fácil buscar na memória a chegada em casas pobres com caixas de comida, sem alardes, sem fotógrafos. Felizmente esse padrão de comportamento passou aos filhos. Ajudar a quem precisa, na medida do possível (qual é essa medida?), é coisa natural. É claro que podemos excetuar aquelas ligações telefônicas dramáticas, de campanhas que não se sabe pra onde a ajuda realmente vai. Também podemos desconsiderar campanhas que visam apenas “lavar” dinheiro, ou usar a boa vontade popular para pagar as próprias contas.



O que eu creio ser mais interessante neste passar de padrão de comportamento adiante, é que ajudar as pessoas tem uma extensão muito significativa no comportamento social do indivíduo. A ideia de ajudar o próximo abranda o olhar da pessoa para as asperezas de outra pessoa. Nestes dias em que a superpopulação torna o convívio social cada vez mais áspero, no trânsito, nas filas, no trabalho, na escola, isso faz uma grande diferença. Quem tem o coração aberto para as dificuldades individuais e, principalmente, sabe respeitar as dificuldades individuais, é “macio” socialmente.



Então vai uma dica aos pais, principalmente aqueles que reclamam da dificuldade de convívio com os filhos: levem-nos ajudar alguém. Comprem alimentos (de preferência não perecíveis) e levem num asilo (ah! Podem levar fraldas geriátricas, sempre estão precisando). Perguntem lá o que sempre falta, para levarem na próxima visita. Sim, fazer isso apenas uma vez é quase sem valor. Vejam como funcionam os abrigos para crianças e como é possível ajudar. Hospitais, associações que cuidam de doenças específicas ou dificuldades especiais. O leque de possibilidades é grande.



O riso solto de uma criança, o olhar terno de um idoso, podem lixar muitas asperezas nossas. Se quiserem fazer uma ligação telefônica e doar 5, 10, 20... tantos reais quiserem, tudo bem, mas, convenhamos, isso é cômodo demais. Vão na fonte, e levem seus filhos.



Acreditem, custa pouco, e ganha-se muito. A sociedade, num todo, agradece.


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segunda-feira, 4 de julho de 2011

confirmação

aos visitantes que porventura esperam publicações de outro gênero aqui no sombra, espero que me desculpem. Há um tempo havia decidido que não faria mais eventos para lançamentos de livros, devido a tantos contratempos nos lançamentos anteriores, além de algumas catástrofes (no último Itajaí ficou quase toda submersa, dias antes do evento). Mas O Magneto fluiu com tanta facilidade em todos os sentidos que acabou virando festa. Depois do lançamento, volto a escrever idéias e outros derivados, além de voltar a acompanhar meus queridos blogs preferidos...

Lançamento do romance O MAGNETO de Mauro Camargo

Dia 08 de julho, na Casa da Cultura Dide Brandão, Itajaí.
Rua Tubarão, 305. (entre o hotel Ibis e o supermerdado Xande).

Programação:
19:00 horas: Abertura e coquetel.
19:30 horas: Espetáculo LUISA, com Sandra Knoll (Grupo Experimentus)
21:00 horas: Espetáculo CONTOS NOTÍVAGOS, com Marcelo de Souza (Grupo Experimentus)
22:00 horas: Encerramento (a Casa da Cultura só funciona até as 22 horas)
Durante o evento haverá projeção multimídia a respeito do romance, bem como exposição de imagens do mesmo.

Realização
Prefeitura de Itajaí
Fundação Cultural
Casa da Cultura Dide Brandão

Apoio
SESC
UNIVALI

Conto com a participação de todos

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quinta-feira, 16 de junho de 2011

CUENTOS PEQUEÑOS... e os descaminhos da arte.

Ontem, quarta feira, 15 de junho, fui assistir a peça Cuentos Pequeños, de Hugo e Ines, um grupo peruano que está com esse trabalho há 20 anos encantando o público. Fui porque uma amiga atriz me avisou. Fantástico! Daqueles espetáculos que não tem nem como explicar, tamanha magia. A peça está participando do FITA, de Florianópolis (Festival Internacional de Teatro de Animação) e veio a Itajaí porque na programação há uma itinerância de trabalhos.

Cuentos Pequeños acontece no corpo dos artistas. Mãos, pés, boca,joelhos, testa, barriga... qualquer parte do corpo nos conta histórias alegres, delicadas, tomadas de extremos de criatividade, que faz com que, rapidamente, decolemos do chão comum do cotidiano para voos altos da alegria. Realmente, saímos do teatro alegres. Alegres pelo que vimos. Alegres por sabermos que ainda há tanta coisa boa pra ver no mundo artístico.

A nota triste, o que já é recorrente, foi a pequena presença de público. E a crítica, o que já é recorrente, é a falta de interesse da imprensa em noticiar o que eleva o ser humano. Tive a curiosidade de ver as manchetes dos jornais do dia e até me arrependi de pensar em mostrá-las aqui. Todos podem imaginar, é fácil. O pior é pensar que se fosse uma peça cata-níquel com qualquer global deslumbrada(o) e de carinha bonita (ou nem tanto), a imprensa daria foco e ocuparia grandes espaços da mídia. É claro que o público em geral carece de formação, mas isso não justifica a carência de informação.

O espetáculo CUENTOS PEQUEÑOS continua na sua itinerância por algumas cidades e Florianópolis. O FITA continua até sábado em Florianópolis, porém, veremos pouco sobre isso na mídia. Lamentavelmente.

o leitor interessado pode conferir a programação no site oficial do festival:



sexta-feira, 10 de junho de 2011

lançamento oficial do romance O MAGNETO

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o lançamento é oficial, mas a convite ainda é provisório


dia 08 de julho

na Casa de Cultura Dide Brandão, Rua Tubarão, 305, Itajai/SC

as 19:00 horas

com a apresentação das peças

LUISA

e

CONTOS NOTÍVAGOS

do grupo Experimentus Teatrais

apoio

Casa da Cultura Dide Brandão e SESC
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