domingo, 23 de fevereiro de 2014

declarando minha posição como classe média

postei este texto na fugacidade do face... vou deixar aqui ele registrado, na perenidade do blog...


de uma maneira geral está me deixando irritado, ou mesmo desanimado, pra não falar pior, a campanha totalmente eleitoreira que a chamada, rotulada, esquerda (que se alia com a direita e o centro de acordo com seus interesses) está movendo contra a classe média. Eu sou classe média, e sou meritocrata, e não sou de nenhum partido. Se existisse um partido humanitarista (e levasse realmente a sério seu nome) eu seria. Mas a minha irritação vem de saber do meu esforço em me manter digno dentro da sociedade, sem corromper ou ser corrompido; de ter estudado, me esforçado e, até certo ponto, vencido, e, mesmo assim, se clamo por meus direitos, naturais do cidadão que paga impostos, sou chamado de fascista, reaça, pequeno burguês, elite... Qualé, gente? O PT montou no título de partido da ética; de primar pela liberdade democrática e agora não aceita ser contestado. Quem contesta não tem visão social, é burro, sem noção, manipulado pela Globo, pela Folha e pela Veja. Só está certo quem apóia a esquerda... Gente, isso é uma afronta à minha liberdade, não apenas de expressão, mas de me posicionar como cidadão diante da sociedade. Sou classe média, não sou burro, não sou alienado, e quero ver os meus direitos respeitados, assim como os direitos de todos os seres humanos, independente de como se rotulem politicamente. Sou contra o nivelamento social através do assistencialismo por tempo indeterminado, porque se uma pessoa vive da assistência, o dinheiro vem de alguma que trabalha. Sou a favor de se oferecer oportunidade através do trabalho produtivo e adequadamente remunerado, afinal, esta grande economia mundial ainda precisa de tudo, em todos os campos, desde a construção de creches, escolas, estradas, portos, até operadores de voos, policiais especializados, cientistas, médicos... Por isso, não me venham enfiar goela abaixo o que não querem ouvir em contra partida.

Ah! Floripa... sempre Floripa...

a ideia era sentar num barranco do Ribeirão da Ilha e pescar um pouco por lá, e depois comprar ostras para o almoço... só que a gente não sabia que hoje era dia de bloco de rua, e "a" rua (só tem uma) estaria interditada... então só compramos as ostras e fomos passear em Tapera, um cantinho que quase ninguém conhece... 









Então em casa fizemos as ostras e abrimos um Pericó sauvigno blanc (da serra catarinense), maravilhoso... é, acho que por isso esquecemos de fotografar as ostras gratinadas, o tempura de lula e tainhota... só lembramos de fotografar o ultimo prato, arroz selvagem com lula e camarão... que pena! Eheheheh...



domingo, 12 de janeiro de 2014

PACTO POR SANTA CATARINA





No ano passado eu publiquei aqui a situação de abandono que estava a praia de Canasvieiras, na Ilha da Magia, onde passo boa parte das minhas férias. Bem, um ano depois... piorou. Os jornais noticiaram exaustivamente a situação de falta de água e energia do final do ano e o que vemos no dia a dia nada mais é do que a confirmação de que o voto popular é escarnecido com categoria. Ah, podem me dizer que turista de férias não é importante diante de tantas necessidades mais urgentes e eu respondo que isso é óbvio, e o seu voto é escarnecido da mesma maneira pelos políticos diante de todas as necessidades mais urgentes. Continuamos não tendo saúde (a RBS noticiou a situação de uma menina de 11 anos que não conseguia andar por atrofia nos membros inferiores e sua cirurgia no SUS foi marcada 
para daqui há 3 anos), continuamos a não ter escola, por mais que o senhor Governador, que sugeriu que professores deveriam abdicar dos seus salários e trabalhar por vocação, gaste fortunas com propagandas, tentando enfiar goela abaixo da população uma porcaria de pacto, que não executa nada mais que sua obrigação mínima. Continuamos a não ter segurança: caramba! Nem preciso dar detalhes sobre isso. A não ter transporte de qualidade, nem rodovias, nem o mínimo de respeito pela nossa cidadania. Bem estar e lazer é direito do cidadão. Turismo é uma das maiores indústrias mundiais, que gera receita e milhares de empregos. Bem estar e turismo precisam ser respeitados, tanto quanto educação, saúde, transporte, segurança...  mas não vemos nem isso nem aquilo, nem um nem outro... e nem ciclano nem beltrano dando as caras quando o assunto é ingerência e falta de gestão. O que vemos são malfeitores engravatados (ou não) aprovando planos emergênciais em regime de urgência em vésperas de feriados de fim de ano. Aqui em Florianópolis passou na câmara o novo plano diretor, que, certamente, engordará o bolso de muita gente que financia campanha.
O bolso destes tais que plantam vândalos em manifestações e fazem de tudo para não mudar a ordem estabelecida, de roubos, corrupção solta, fisiologismo, corporativismo... o IPTU subiu na calada da noite e já estou até cansado de tanta maracutaia. Sei que não conseguiremos mudanças drásticas e radicais, isso é um passo para a implantação do regime do medo e um caminho para a ditadura. Se já vivemos um coronelismo democrático, a ditadura é um passo... ainda mais com a LEI ANTITERRORISMO que o Jucá rabiscou e ta lá em cima tramitando. Mas precisamos não diminuir nosso estado de indignação. Quem sabe se nos unirmos para dar um passo? Quem sabe se começarmos a anunciar nossa vontade de que o voto seja facultativo e não obrigatório? Você já parou pra pensar na diferença que isso faz?


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Quando chega o Natal... enfim...


tá aí... saído faz pouco da editora... contos de vários Natais reunidos num só lugar, com mais um belo trabalho de capa da Lachatre... tem uma degustação aqui:

http://issuu.com/criativacomunicacao/docs/quando_chega_o_natal


terça-feira, 20 de agosto de 2013

estação







É como se uma neblina cobrisse aquela estação com um manto de carinho e eu lembrava que saudade é uma exclusividade nossa. Outros chamam de nostalgia ou palavras próximas, que não conseguem expressar este sentimento que nos desalinha, mas também nos lembra que tanto amamos. É como uma manhã tépida, com um sol de calor brando furando as nuvens baixas e matizando a lembrança de tons sutis, de cores leves, de amores breves, por tudo que quis ser e nem sempre consegui. Abro meu peito e deixo partir os apegos. Ah! Porque não os libertei antes? Abro meu peito e deixo sair de mim qualquer rancor que tenha ficado. Quero agora apenas lembrar das coisas ternas; da risada frouxa do meu filho, seu abraço e as lágrimas boas de quando ele ia porque tinha que ir. Dos amigos que plantaram em meu caminho sementes de afeto, e mesmo daqueles que erraram nas sementes, quero apenas saber que me ajudaram, somente. E de você, minha querida, sombra fresca para o meu pensamento escaldante, quero saber só das vezes que veio. Sei que fui eu que a fiz partir, algumas vezes, que sempre pareceram tantas, e sei que voltou somente por você, porque eu, o que poderia ter que valesse mesmo a pena, senão esta mania de amar... e amar? Hoje sei que o tempo de amar devagar e urgentemente foi pra sempre. E agora, aqui nesta imensa estação do tempo, esperando um novo amanhecer em meu destino, parece que consigo escutar seu coração batendo, parece que escuto seu respirar entrecortado, parece que sinto seu sentimento me abraçando. Ah! Minha amada! Como queria roubar para mim qualquer tristeza sua! Mas não posso, porque também aprendi que as nossas dores são tão particulares, quanto necessárias, e não passamos por nada que não seja justo. Espero apenas que esta tristeza delatada a faça crescer e não perdure tanto, para que você possa se desvencilhar de mim a tempo da alegria ter tempo para você. E parece que sinto seu perfume, mas é a barba macia do meu filho que me roça, como na canção que eu lhe cantava pequenino: “sentir-lhe a barba me roçar, num derradeiro beijo seu”. Então o trem aparece na estação. Como alguém pode chamar isso de morte, se existe tanta vida na saudade? Enfim, clareou o dia, se foram as nuvens. É hora de partir.

domingo, 11 de agosto de 2013

walmart.com... a farsa!

http://www.walmart.com.br/

é só clicar gente, e milhares de ofertas e facilidades à disposição e com frete grátis... se você tiver sorte. É, isso mesmo, sorte. Por que existe a possibilidade deles não entregarem, como aconteceu com a Grasiela. Ela comprou uma sony smart TV 32 no dia 25 de maio e... até agora nada. Nada é maneira de dizer, obviamente, pois promessas não faltaram. Ela recorreu ao próprio walmart e cansou das baboseiras que ouviu. Foi ao www.reclameaqui.com.br, que costuma funcionar bem, mas a walmart ignorou. Foi ao PROCON... audiências e, por fim, no dia 29 de julho, na última audiência no PROCON, a cara-de-pau da advogada desta rede falou que o produto seria entregue em 7 dias úteis. Ainda falou que um veículo da própria empresa sairia da sede da mesma para fazer a entrega, "exclusivamente" para a Grasiela. Que piada! Ninguém apareceu.

Bem, a Grasiela vai voltar ao PROCON. E haja tempo e disposição! Mas, se alguém tiver alguma dica melhor, estamos precisando. Enquanto isso, cuidado com essa rede de bandidos.
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domingo, 28 de julho de 2013

Você precisa mesmo deles? (ou: a teoria do quitandeiro)


Entrei em uma quitanda e fiquei tão impressionado com o preço das frutas, quanto com a pouca quantidade de pessoas comprando. Também me impressionei porque demorei a ser atendido, apesar de só ter uma pessoa comprando na minha frente. É claro, se dividirmos o salário com a infinidade de ônus necessário para viver, sobra bem pouco mesmo para frutas, principalmente se estiverem caras.

E por que as frutas são caras, se temos altas produtividades sazonais que deveriam abastecer o mercado com abundância? E por que o serviço foi ruim?

Bem, pelo que pude entender, o dono da quitanda trabalhava sozinho. Talvez com a família, mas poderia ser o horário da mulher estar na cozinha e o filho na escola. Não sobra pra contratar mais funcionários. Aí se responde o serviço ruim. E o preço alto?

Não vamos envolver o assunto nas carestias de produção, porque isso é apenas um círculo vicioso que pode ser respondido sem sair da quitanda, pensando assim: quanto o quitandeiro paga para abrir seu negócio? Quanto paga para a prefeitura com alvarás de funcionamento, alvará sanitário, entre outros? O quanto paga para o governo estadual? O quanto paga para o federal? Quanto ele pagaria de taxas se ele quisesse melhorar o serviço de atendimento aos fregueses e contratasse um funcionário?

Tire tudo isso de taxas e veja por quanto ficaria a maçã de R$ 2,00. Ah! Mas vocês vão me dizer que isso é impossível, porque precisamos a organização de um governo, gerenciando tudo? Só que daí vou perguntar: de todos esses valores pagos pelo quitandeiro, quanto é verdadeiramente necessário para se manter essa tal organização propiciada pelo governo?

E pergunto ainda, precisamos MESMO deste governo?

Bom, é inegável minha simpatia com o anarquismo. Mas, por favor, entendam o que é anarquismo antes de julgar. A Wikipédia traz uma boa ideia. O anarquismo foi demolido como movimento social pelas classes dominantes, tanto das elites, como dos operários sublevados que chegaram ao poder através do Marxismo (e se tornaram elite). Sabem aquela história de dizer que os comunistas comiam criancinhas pra assustar o povo menos informado? Sabe aquela história de colocar P2 carregando coquetéis molotovs no meio dos manifestantes pacíficos, pra denegrir o movimento? Pois é, foi o que fizeram com o anarquismo.

Então eu volto a perguntar: precisamos mesmo DESTE governo?

Vejam que eu fiz uma pequena modificação na forma visual da pergunta, porque sei que meus sonhos anarquistas ainda são utópicos. Mas não seria a hora de pensarmos realmente por que votamos nesta forma de governo. Por que aceitamos as coisas como estão: reeleição, fisiologismo, corporativismo escancarado, altos salários para os políticos, muitos políticos, muito, mas muito mais do que necessário, votos secretos, contas escondidas, reuniões fechadas... nossa são tantas coisas para não querermos mais, que o texto pode ficar infinito!

Não seria melhor pensarmos em realmente o que queremos. Não seria melhor pensar na prática que eu quero pagar menos imposto sobre o que compro e o que vendo; quero pagar menos imposto sobre o que contrato; quero saber exatamente onde este imposto menor está sendo empregado, em valores claros, explícitos; quero saber o quanto do que eu pago vai para a saúde, educação, segurança, infra-estrutura?????????????

Não seria melhor decidirmos quem gerencia a nossa cidadania sob um novo modelo? Afinal, democracia (baita falsidade!) não é o governo do povo, pelo povo e para o povo? Alguém já viu isso acontecer? Alguém pode conceber democracia com voto obrigatório? Democracia para manter uma infinidade de privilégios das castas dominantes que vão se revezando no poder? Alguém ainda realmente acredita que votar (como votamos no Brasil) é exercício de democracia, só porque a ditadura é pior?

Está na nossa mão, mas desde que nos perguntemos com seriedade: por que votamos neste modelo que nos foi imposto como certo?  

Por que votamos neste modelo que nos foi imposto como certo?  

Por que?


Não é hora de lutarmos para  que isso mude? Não é hora de fazermos o quitandeiro ganhar melhor, pagando menos pelas frutas?
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sábado, 20 de julho de 2013

Limoncello... início da produção.


O cointreau já estava dominado... então saímos da França e vamos para a Itália. Fica delicioso e é fácil fácil de fazer.
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sexta-feira, 5 de julho de 2013

ahhhh... estas frutas que dão em cachos no mar...


a foto é de celular (e não dos mais modernos), por isso me desculpem se a imagem não está tão boa... mas, se a imagem não está boa, nada se pode falar do sabor... 

nem precisa passar a receita detalhada: filé de tainha sem pele, passado no limão e gergelim, um pouco de açafrão (nacional mesmo) e frito com um fio de óleo de oliva... camarão e lula flambados no conhaque, com pimentão vermelho, temperados no limão, sal e páprica... tudo bem, tem seus segredinhos, mas é muito fácil de fazer. 

muito sabor, pouca caloria, pouquíssimo carboidrato... na verdade, só alegria.
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terça-feira, 2 de julho de 2013

PARECE QUE NADA, DE FATO, MUDOU...

A lista de sugestões de Dilma Rousseff para a consulta popular inclui financiamento de campanha (público, privado ou misto), o tipo de sistema eleitoral com voto proporcional ou distrital, o fim das coligações partidárias, o fim da suplência de senador e também o fim do voto secreto no Congresso.
O vice-presidente, no entanto, fez questão de frisar que os temas são apenas sugestões e que cabe ao Congresso decidir como essa proposta será encaminhada. "O congresso é que vai definir a data, a forma e o momento. É o congresso que manda nisso", afirmou.



não vi nada referente a plano de aposentadoria de parlamentares, nada sobre reduzir número de parlamentares (não de suplentes), nada sobre salários de parlamentares, 

reforma política pra empurrar o povo com a barriga, desviando a atenção com um plebiscito desnecessário, quando todo munda sabe exatamente o que não quer mais, e, com um pouco de conversa, vai saber muito detalhadamente o que quer.


Os políticos estão encurralados e fazendo de tudo para ganhar tempo, porém, ainda não tomaram ciência que vivemos a era da DEMOCRANET.