sábado, 8 de novembro de 2014

A primeira resolução do PT



      O PT publicou sua primeira carta com resoluções partidárias pós eleição. Dentro de um mundo político em que a maioria dos partidos é apenas um ajuntamento de letras (e tenho certeza de que muitos dos seus membros não conhecem a linha ideológica do seu próprio partido), acho extremamente válida esta exposição. Adianto que não concordo, ideologicamente, com muitas destas resoluções. Na verdade, não concordo com o falso socialismo, ou o comunismo totalitário disfarçado de democracia e acho que as resoluções são um caminho aberto para uma dominação ampla, geral e irrestrita do PT, como futuro partido único do Brasil. Ou seja, clássica ditadura de esquerda, onde tudo é lindo e todos têm liberdade, desde que não sejam contrários ao governo.
     Porém, acho ótimo que as ideias sejam claramente expostas, para que as pessoas (eleitores) possam realmente saber o que ou quem estão defendendo, apoiando ou votando.
      Está tudo aqui, e acho que todos que querem fundamentar um pouco mais seu conhecimento político, ou mesmo aqueles que pretendem fazer críticas que não sejam do tipo outdoor (que não chama mais a atenção de ninguém), devem ler:

oooops... em tempo, no dia seguinte depois que publiquei o link passou a direcionar para o site do partido e não mais para a carta. Então, para ficar mais fácil, estou colocando ela toda aqui, na sequência...

1
RESOLUÇÃO POLÍTICA
A reeleição da companheira Dilma Rousseff para presidir o Brasil até 31 
de dezembro de 2018 é uma grande vitória do povo brasileiro. Uma 
vitória comemorada por todos os setores democráticos, progressistas e 
de esquerda no mundo e, particularmente, na América Latina e no 
Caribe.
Uma vitória sobretudo do PT e do nosso projeto, que conquista um 
quarto mandato, algo que nenhum outra força política havia 
alcançado até agora no País.
Foi uma disputa duríssima, contra adversários apoiados pela direita, 
pelo oligopólio da mídia, pelo grande capital e seus aliados 
internacionais. Vencemos graças à consciência política de importantes 
parcelas de nosso povo, da mobilização da antiga e da nova 
militância de esquerda, da participação de partidos de esquerda e da 
dedicação e liderança do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma.
Nossa candidata soube conduzir a campanha com firmeza e sem 
recuos, mesmo nos momentos mais difíceis. O enfrentamento com o 
adversário em debates comprovou o preparo e a diferença da nossa 2
presidenta para vencer os desafios da atual conjuntura.
A oposição, encabeçada por Aécio Neves, além de representar o 
retrocesso neoliberal, incorreu nas piores práticas políticas: o machismo, 
o racismo, o preconceito, o ódio, a intolerância, a nostalgia da 
ditadura militar.
Inconformada com a derrota, a oposição cai no ridículo ao questionar 
o resultado eleitoral no TSE. Ainda ressentida, insiste na divisão do País e 
investe contra a normalidade institucional. Tenta chantagear o governo 
eleito para que adote o programa dos derrotados.
Para afastar as manobras golpistas e assegurar à presidenta Dilma um 
segundo mandato ainda melhor que o primeiro, o processo de 
balanço das eleições — que este documento abre mas não encerra —
deve apontar para iniciativas de curto, médio e longo prazo, que 
dizem respeito, inclusive, ao desempenho e funcionamento do PT. Os 
textos apresentados como contribuição ao balanço devem ser 
amplamente divulgados no site do partido, até a próxima reunião do 
Diretório Nacional. 
Cabe, desde já, analisar os resultados das eleições estaduais, 
majoritárias e proporcionais; o comportamento das classes e setores 
sociais na campanha; o papel dos movimentos sociais; a atuação dos 
partidos políticos, inclusive a dos aliados; a movimentação do campo 
democrático-popular; a batalha da cultura e da comunicação; a 3
mídia e as redes sociais — enfim, variáveis importantes não apenas 
para avaliar o resultado eleitoral, mas, sobretudo, para construir uma 
estratégia e um novo padrão de organização-atuação, necessários 
para seguir governando, indispensáveis para continuar transformando 
o Brasil.
É urgente construir hegemonia na sociedade, promover reformas 
estruturais, com destaque para a reforma política e a democratização 
da mídia. Para tanto, antes de tudo é preciso dialogar com o povo, 
condição vital para um partido de trabalhadores.
Para que a presidenta Dilma possa fazer um segundo mandato superior 
ao primeiro, será necessário, em conjunto com partidos de esquerda, 
desencadear um amplo processo de mobilização e organização dos 
milhões de brasileiros e brasileiras que saíram às ruas para apoiar Dilma 
Rousseff, mas também para defender nossos direitos humanos, nossos 
direitos à democracia, ao bem estar social, ao desenvolvimento, à 
soberania nacional.
As eleições de 2014 reafirmaram a validade de uma ideia que vem 
desde os anos 1980: para transformar o Brasil, é preciso combinar ação 
institucional, mobilização social e revolução cultural.
O Partido dos Trabalhadores, como principal partido da esquerda 
brasileira, está convocado a encabeçar este processo de mobilização 
cultural, social e política. Que exigirá renovar nossa capacidade de 4
compreender a sociedade brasileira, a natureza do seu 
desenvolvimento capitalista, a luta de classes que aqui se trava sob as 
mais variadas formas.
Realizar um balanço como propomos demandará um certo tempo, 
necessário para analisar variados aspectos, consolidar os dados 
mensuráveis, ouvir as distintas opiniões, produzir uma reflexão à altura 
do processo extraordinariamente rico que vivemos, só comparável à 
campanha de 1989.
O 5º Congresso do Partido dos Trabalhadores deve converter-se neste 
processo de diálogo entre o Partido e estes milhões que foram às ruas 
defender a reeleição de Dilma Rousseff. Um diálogo tanto com os 
petistas quanto com aqueles que não são do PT e que criticam, sob 
diferentes ângulos, nosso Partido.
Cabe ao Diretório Nacional do PT, convocado para os dias 28 e 29 de 
novembro de 2014, aprovar uma agenda congressual que preveja 
debates abertos a toda a militância que se engajou em defesa da 
candidatura Dilma, bem como um momento final que possibilite a 
síntese e o salto de qualidade tão necessários para que o Partido seja 
capaz de, tanto quanto superar seus problemas atuais, contribuir para 
que o segundo mandato de Dilma seja superior ao primeiro.
Porém, certas medidas, impostas pela realidade internacional e 
nacional, mas principalmente pela atitude de reação permanente da 5
oposição, precisam ser tomadas imediatamente.
Por isso, propomos:
1. Conclamar a militância a participar dos atos em defesa da 
democracia e da reforma política, previstos para a semana de 9 
a 15 de novembro;
2. Adotar iniciativas para dar organicidade ao grande movimento 
político-social que venceu o segundo turno das eleições 
presidenciais. Compor uma ampla frente onde movimentos 
sociais, partidos e setores de partidos, intelectuais, juventudes, 
sindicalistas possam debater e articular ações comuns, seja em 
defesa da democracia, seja em defesa de reformas 
democrático-populares;
3. Priorizar ações de comunicação, fortalecendo nossa agência de 
notícias, articulando-a com mídias digitais, com ação 
permanente nas redes sociais. Integrar nossas ações de 
comunicação com o rico movimento cultural em curso no País.
4. Relançar a campanha pela reforma política e pela mídia 
democrática, contribuindo para que o governo possa tomar 
medidas avançadas nestas áreas e para sustentar a batalha que 
travaremos a respeito no Congresso Nacional.
5. Organizar caravanas a Brasília para realizar uma grande festa 6
popular no dia da segunda posse da presidenta Dilma Rousseff.
6. Reafirmar o compromisso do PT com a seguinte plataforma:
a) a reforma política, precedida de um plebiscito, através de uma 
Constituinte exclusiva;
b) democracia na comunicação, com uma Lei da Mídia Democrática; 
c) democracia representativa, democracia direta e democracia 
participativa, para que a mobilização e luta social influenciem a ação 
dos governos, das bancadas e dos partidos políticos. O governo 
precisa dar continuidade à participação social na definição e 
acompanhamento das políticas públicas e tomar as medidas para 
reverter a derrubada da Política Nacional de Participação Social, 
objeto de um decreto presidencial cancelado pela maioria 
conservadora da Câmara dos Deputados no dia 28 de outubro de 
2014;
d) a agenda reivindicada pela Central Única dos Trabalhadores, na 
qual se destacam o fim do fator previdenciário e a implantação da 
jornada de 40 horas sem redução de salários;
e) o compromisso com as reformas estruturais, com destaque para a 
reforma política, as reformas agrária e urbana, a desmilitarização das 
Polícias Militares;7
f) salto na oferta e na qualidade dos serviços públicos oferecidos ao 
povo brasileiro, em especial na educação pública, no transporte 
público, na segurança pública e no Sistema Único de Saúde, sobre o 
qual reafirmamos nosso compromisso com a universalização do 
atendimento e o repasse efetivo e integral de 10% das receitas 
correntes brutas da União para a saúde pública;
g) ampliar a importância e os recursos destinados às áreas da 
comunicação, da educação, da cultura e do esporte, pois as grandes 
mudanças políticas, econômicas e sociais precisam criar raízes no 
tecido mais profundo da sociedade brasileira;
h) proteção dos direitos humanos de todos e de todas. Salientamos a 
defesa dos direitos das mulheres, a necessidade de criminalizar a 
homofobia, o enfrentamento dos que tentam criminalizar os 
movimentos sociais. Afirmamos o compromisso com a revisão da Lei da 
Anistia de 1979 e com a punição dos torturadores. Assim como com a 
reforma das polícias e a urgente desmilitarização das PMs, cuja 
ineficiência no combate ao crime só é superada pela violência 
genocida contra a juventude negra e pobre das periferias e favelas;
i) total soberania sobre as riquezas nacionais, entre as quais o Pré-
Sal, e controle democrático e republicano sobre as instituições que 
administram a economia brasileira, entre as quais o Banco Central, a 
quem compete entre outras missões combater a especulação 8
financeira. 
O Partido dos Trabalhadores considera que são medidas políticas e 
diretrizes programáticas amplas, envolventes, de natureza mais social 
que institucional, que farão a diferença nos próximos quatro anos. 
Desde 1989, o PT polariza as eleições presidenciais. Nas sete eleições 
presidenciais realizadas desde então, perdemos 3 e vencemos 4. Mas 
esta de 2014 foi a mais difícil já disputada por nós, em que ganhamos 
enfrentando um vendaval de acusações não apenas sobre nossa 
política, mas sobre nosso partido. Neste sentido, o Partido tem que 
retomar sua capacidade de fazer política cotidiana, sua 
independência frente ao Estado, e ser muito mais proativo no 
enfrentamento das acusações de corrupção, em especial no 
ambiente dos próximos meses, em que setores da direita vão continuar 
premiando delatores.
O PT deve buscar participar ativamente das decisões acerca das 
primeiras medidas do segundo mandato, em particular sugerir medidas 
claras no debate sobre a política econômica, sobre a reforma política 
e em defesa da democracia nos meios de comunicação. É preciso 
incidir na disputa principal em curso neste início do segundo mandato: 
as definições sobre os rumos da política econômica.
O PT precisa estar à altura dos desafios deste novo período histórico. 
Sobretudo, precisa honrar a confiança que, mais uma vez, o povo 9
brasileiro depositou em nós. Não o decepcionaremos: com a estrela 
vermelha no peito e um coração valente, avançaremos em direção a 
um Brasil democrático-popular.
Brasília, 03 de novembro de 2014
Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores
PT.ORG.BR

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

DÍVIDA EXTERNA X DÍVIDA INTERNA - mediador: FMI




tinha postado só no face, mas acho bom ficar aqui na maior perenidade do blog.
Acabamos de ver no MMA eleitoral a Dilma golpear muitas vezes o outro lutador com a verdade soberana que o PT quitou a dívida com o FMI. Quem sai um pouco da superficialidade sabe que é um viés de mentira deslavada, propiciada pela inteligente e desonesta jogada de marketing do Lula, que fez de conta que pagou a externa e multiplicou a interna. Mas a minha grande dúvida neste imbróglio (embora seja só uma dúvida metafórica) é: POR QUE A OPOSIÇÃO NÃO MOSTROU A VERDADE?

Quando teve a CPI da dívida pública, o PSDB fugiu. O DEM fugiu, entre outros que também fugiram. Quer dizer, o rabopresismo do gosmento corpo político brasileiro não deixa nada claro nunca, e "avanços verdadeiros" ficam só em promessas de campanha. Ali eles acontecem como se fôssemos o melhor país do planeta. Na real, este que todos estão vendo agora no pós batalha, é o Brasil que temos.


Numa das minhas vasculhas pela net (entre livros) encontrei há algum tempo (abril deste ano) esta excelente entrevista, bastante elucidativa. Mas vale a pena também ler o que o deputado Ivan Valente, do PSOL, publicou em sua página em março de 2010 (ando ficando antigo). Antes que se confundam, não sou PSOL, mas ele mostra bem o que estava acontecendo na CPI. 



domingo, 26 de outubro de 2014

Dilma, presidente...

Vitórias e derrotas eleitorais fazem parte do crescimento democrático de uma nação. O mapa eleitoral brasileiro tem muito a dizer para toda classe política, que um dia há de se renovar. O PSDB perdeu em Minas e no norte/nordeste, e daí talvez possa tirar a grande lição de que tem que descer do pedestal e entender que todos os seres humanos são iguais em direitos. O PT perdeu no sul/sudeste/centro-oeste, onde, de uma maneira geral,  há maior empreendedorismo e escolaridade, portanto, maior discernimento sobre cidadania, e daí talvez possa tirar a grande lição de que tem que entender que todos os seres humanos são iguais em direitos. Todos inclui ricos, negros, pobres, gays, evangélicos, católicos, budistas, brancos, espíritas, direitas, velhos, heteros, esquerdas, crianças... todos, sem exceção. E todos têm que ser iguais, sem que uns sejam mais iguais do que os outros. O Brasil é um só e embora muitos pensem que "o sul é o meu país", fazemos parte de uma grande família, onde as disparidades servem de crescimento para todos, e não vamos deixar que a influência de nenhum partido consiga mudar isso.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Este é o Brasil que temos






a disparidade dos institutos de pesquisa é a fotografia da corrupção tão profundamente enraizada no Brasil. Infelizmente, muita coisa não incomoda mais. Mortes, ônibus incendiados, adolescentes drogados acabando com suas vidas e de suas famílias, execuções sumárias, políticos corruptos, principalmente se estes fatos não nos atingirem diretamente. Tenho certeza que a imprensa brasileira tem papel preponderante nisso, baixando o nível geral, eternamente atrás do efeito midiático que dá mais retorno econômico, vide BBBs da vida e programas de jornalismo sensacionalistas. Então tivemos um sonhos quando pintamos a cara para que as diretas já fossem realidade, mas a moral do sistema político virou uma draga de esperanças. O sonho virou um pesadelo, com direito a caçador de marajás no poder (e a mídia fez até novela preparando seu caminho), com plano isso e plano aquilo, confisco da poupança e uma incompetência gestacional digna dos piores ditadores. E o pesadelo nos trouxe uma inflação de quase mil porcento ao ano. Então tivemos o FHC, que montou na sela do plano real e esporeou o cavalinho Brasil até a exaustão, achando que seria eternamente aplaudido. Então tivemos o Lula paz e amor e a inabalável ética petista (que chegou a me conquistar), definhada até virar pau de galinheiro quando ele e Maluf se abraçaram entre sorrisos. Então as coligações desabaram para o fisiologismo e este para o corporativismo escancarado. Então o estado começou a ser maior que as instituições e manipular números. Então vimos a miséria da corrupção não impressionar mais a ninguém, até porque, as pessoas têm a impressão que a corrupção não as prejudica diretamente. E a miséria moral virou tanta, que muita gente chega a pensar que o PSDB é a solução. O PSDB de cima do muro, que sempre se aproveitou das ondas momentâneas e desconstruiu de maneira exemplar a imagem de tantos concorrentes, principalmente quando o famigerado Serra estava nas disputas (e hoje reclama do Aécio ser desconstruído). É isso que temos. E eu, no meio disso tudo, tão indignado que estou com a tamanha falta de ética do PT, e contra o decreto 8234, e por achar que política social é obrigação, (assim como honestidade não é virtude, também é obrigação), sou levado a preferir que o Aécio ganhe, porque na balança das intenções, o que a desequilibra é que ele é contra a reeleição. A reeleição tende a levar as "pessoas a votarem em pessoas", não em ideias e ideologias. Ideias e ideologias HONESTAS e consequentemente fieis aos seus princípios, combatem naturalmente a corrupção, e a maioria das mazelas sociais.  E, antes que os pensadores que formam o esquadrão da ditadura intelectual da esquerda venham me questionar, quero lembrar que apenas estou exercendo minha liberdade democrática. Enquanto ela existe. Ah... em tempo: acho que a Dilma ganha, porque é esse o Brasil que temos...

domingo, 19 de outubro de 2014

domingo, 21 de setembro de 2014

Surpresa de bacalhau...

Leve e sudável, além de muito fácil de fazer. Um prato elegante e saboroso e que pode ser feito com um bacalhau mais simples, como o gadus macrocephalus (do pacífico). Porém, tem alguns pequenos segredos. Este bacalhau é barato e se encontra quase dessalgado, em filés grandes, com preço em torno de R$ 20,00 o quilo. Bem, vamos à receita...

1- Descongele o grande filé de bacalhau gadus macrocephalus e corte em pedaços médios, depois deixe na água por meia hora (o filé vem com um pouco de sal). Em seguida aperte-os com as mãos, até tirar toda a água e coloque num recipiente separado. Depois de todos secos, encharque-os com um bom óleo de oliva e não coloque sal.

2- Coloque camarões limpos e lulas em anéis em tempero de limão, sal e ervas de provence (da boa) e deixe na geladeira, de preferência de um dia para o outro.


3- monte em uma folha de papel alumínio, colocando o bacalhau embaixo, depois 2 anéis de lula, 2 anéis de cebola, 1 anel de pimentão verde, fatias finas de alho, pimenta rosa, 4 camarões médios, 4 fatias de azeitona preta, 3 folhas de manjericão, um pouco de sal e uma colher de sopa de óleo de oliva extra virgem. Feche o papel alumínio e faça uma trouxa. Coloque as trouxas numa travessa e asse por 45 minutos em fogo alto.


          


4- O acompanhamento pode ser com batatas douradas, como eu fiz, mas também pode ser um cous-cous, arroz, ou o que a criatividade avisar que combina...

         


5- O vinho... ah! um riesling da Luiz Argenta foi nossa companhia. Simplesmente maravilhoso.


        

6- bon appétit...

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Perdão...

Nas melhores livrarias, em breve, muito breve...



http://www.lachatre.com.br/loja/perdao.html

domingo, 31 de agosto de 2014

A revolução do silêncio, Marina e a nova política... era disso que eu estava falando!!!


Quando a eleição geral passada registrou cerca de 30% de votos inválidos, o meu incluso, ficou marcado nos anais históricos uma "violenta revolução silenciosa". Como um cavaleiro inexistente, uma ideia se espalhou por mentes e corações sofridos. Mentes e corações cansados de um mais do mesmo para sempre e todo o sempre, no período de suas existências e suas lembranças, chamado política nacional. Uma revolução silenciosa como esta não se constrói de improviso. Pelo tempo o desmando e o descaso martelou incansável na saga de quem acredita que é possível viver e crescer dependendo do seu trabalho e sua boa interação com a sociedade onde está inserido. Martelou e machucou, até que, por cansaço, veio a revolução. Veio a revolução do silêncio, manifestada em silêncio, nos 30% de inválidos do TSE (postado em 01/11/2010) .O silêncio foi quebrado em junho de 2013 e a revolução ganhou as ruas e noticiários, obviamente. Alimentou a mídia e chamou a atenção para o fato de que uma parcela significativa da população estava descontente. Aqueles que comandam, os governos, de uma maneira geral, mesmo entendendo o significado desta revolução, preferiram mais calá-la do que ouvi-la. Foi mais fácil transformar o movimento em vandalismo, plantando violência no seu âmago, e assustando os pacíficos, do que se preparar para qualquer tipo efetivo de mudança. Foi mais fácil fazer de conta que tudo estava bem. Que engano! Então foram feitas propostas e foram gritadas soluções, não efetivadas, no mesmo faz de conta de sempre. A politicagem regada ao velho e bom clientelismo continuou recheando de fisiologismo e corporativismo o pato que ninguém paga da política nacional. Quer dizer, nada mudou de concreto, só que tá na hora de se começar a pagar o pato.
Mas, o que estes 30% de inválidos do TSE querem? O que esta população que foi às ruas nos movimentos de junho/13 quer? Querem mais decência e, consequentemente, menos mentiras por parte dos governos, em todas as suas esferas. Querem cidadania e tudo o que esta palavra significa. Querem respeito. Porém, sem tardar um minuto na sua saga, começa a campanha para uma nova eleição, e o que o povo vê é a repetição de tudo. Lemas, palavras de ordem, mentiras e musiquinhas infinitamente pobres e irritantes. Educação, saúde, segurança, luta contra a corrupção, transporte, bolsas e tais. Repete-se a desavergonhada busca pelo ÚNICO bem que temos e que interessa Aos políticos: o voto. Todo o restante vem à galope para suas vidas regadas de riquezas tão distantes da população. 
Só que neste momento a ideia dos inválidos virou ideologia e provavelmente um bom marqueteiro de campanha conseguiu ler nas entrelinhas da revolução do silêncio. Sem perder tempo, armou sua heroína (que lhe paga bem) com a espada luminosa que desbravará um novo tempo e a fez decorar os principais itens do discurso que mais agradaria os tantos e tantos revolucionários silenciosos (além dos 30%, quantos foram votar porque o voto é democraticamente obrigatório?). E ela veio. E é provável que ela tenha vindo, e fique. Então ninguém se assuste se tivermos uma nova Presidente do Brasil, porque sua equipe (e talvez mesmo ela, porque é esperta) soube enxergar a ideia da revolução silenciosa dos inválidos do TSE. Soube entender os movimentos de junho. Tenho certeza que os outros também souberam, mas não quiseram arriscar mudar de postura, diante de tudo o que tinham a perder. 

E assim Marina Silva, sem nada a perder, brada pelos campos seu grito heroico: pela NOVA POLÍTICA NACIONAL!

Exatamente o que os revolucionários silenciosos querem como ponto de partida. Mas querem de verdade. Querem como realidade. Somente isso, pra começar. 

Em tempo. Não acredito em soluções milagrosas. Não estou declarando meu voto. Não acredito que a Marina Silva vai solucionar nossos problemas de maneira diferente de qualquer outro que aí está. A considero mais um degrau da escada da democracia. Entendam bem isso, por favor. 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

ELITE DOMINANTE




TODA ELITE DOMINANTE SE VÊ TENTADA PELO PODER... e passa da conta.

A ELITE DOMINANTE DE ESQUERDA, tão nociva quanto qualquer elite dominante, opressora e intelectualmente arrogante, está disseminando a ideia do ódio entre classes, infelizmente. Remova-se da sociedade todos os políticos, e seremos apenas humanos, com nossas situações evolutivas particulares, dificuldades particulares, e não massas de manobra eleitoreira. Os políticos se colocam como defensores populares, e o deveriam ser, porque é a razão de existirem, mas, com o poder, também passam da conta e só defendem seus interesses. Também são humanos e não resistem a um meio fortemente embasado no egoísmo, e há que se considerar que muitos humanos são atraídos para este meio exatamente por isso. 

Por que todo rico tem que ser desonesto e opressor? Por que todo pobre tem que ser honesto e sofredor? A realidade nos mostra que generalizações são sofríveis. Gostaria que o trabalho daqueles que pensam sem fisiologismo, sem proselitismo, fosse o da união e não da separação, por que todo ser humano que está neste planeta precisa de ajuda e compreensão, e não é o quanto tem ou não de bens materiais que o fará melhor ou pior. Está na base do pensamento comunista a igualdade de oportunidades, e esse pensamente é lindo e justo, e é isso que todas as classes precisam aprender, principalmente a dos políticos, nossos semideuses inatingíveis. Que lástima ver o quanto este pensamento é distorcido!

Mais amor, mais paciência, mais compreensão, porém sem a passividade parcimoniosa com o erro, seja de que classe for. Se alguém se posta de um "lado, pensando que o outro está em lado oposto, está completamente enganado. 

Todos caminhamos para o mesmo ponto. 

domingo, 1 de junho de 2014

Vai dá tainha? Não não vai...

depois de quase um ano, ela está de volta... garanto que as imagens não chegam nem perto do sabor. Com o incremento do pinhão e da linguiça Blumenau na farofa, coube muito bem até um tinto pinotage sul africado, muito elegante....



a farofa

o filé da tainha pré assado

a farofa cobrindo os filés

pronto...