(principalmente pra quem não sabe que no centro de balneário camboriú havia uma lagoa...)
dorme lagoa mansa nas brisas calmas do tempo amigo que a tua sina agora é ser doce lembrança de se contar nas rodas dos mais antigos
dorme teu sono esquecido e deixa a madrugada velar tua passagem e lacrimar de orvalho teu silêncio que a lua ainda vai pratear tua alma estendida no asfalto que deitamos em teu leito e a brisa da manhã te buscará pra sempre e o entardecer te encontrará cada vez que um coração te lembrar enternecido e derramar da memória teu cheiro de sal no chão bruto que te cobriu a morte
dorme lagoa mansa nas brisas tantas do tempo esquecido dorme na sina de ser lembrança que se conta nas rodas de amores adormecidos