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O problema que esse é um caso que realmente está acontecendo em sua casa. Tendo você crianças em casa ou não, porque os adultos também sofrem o impacto.
Hoje, quinta feira, no intervalo entre um paciente e outro, tive tempo de ver o jornal da globo que foi ao ar as 09:45h, meio da manhã. Em poucos minutos as notícias foram as seguintes, com todos os detalhes que não cabe aqui repetir:
- Recife - operação da polícia prende quadrilha que desviava medicamentos do governo para hospitais públicos;
- Londrina - operação da polícia prende quadrilha que traficava armas;
- Sorocaba - motorista bêbado sobe acostamente e atropela mãe e filha de 5 anos;
- São Paulo - Homem é preso com uma sacola de dinamites;
- Rio de Janeiro - as chuvas deixaram várias áreas da cidade inundadas;
- São Paulo - Policiais Militares são presos após espancarem até a morte um motoboy;
Eu que quase não sou mais criança fiquei assustado. Nada de bom, mas nem uma noticiazinha boa! Mas eu tenho a referência de um outro tempo bem mais ingênuo. E as crianças de agora, que referência têm? Não sou psicólogo, sociólogo ou outro ólogo qualquer, nem sei a exata medida da relação informação/horário livre na tv, mas, até a violência (de todos os gêneros) está sendo banalizada. Se existe uma restrição de horários para determinados programas, malmente seguida, diga-se de passagem, como é que notícias desse tipo entram na nossa casa livremente, no meio da manhã, pra ouvidinho qualquer ouvir?
Abaixo a sensura! Viva a liberdade de expressão!
Mas tudo tem hora.