Cuentos Pequeños acontece no corpo dos artistas. Mãos, pés, boca,joelhos, testa, barriga... qualquer parte do corpo nos conta histórias alegres, delicadas, tomadas de extremos de criatividade, que faz com que, rapidamente, decolemos do chão comum do cotidiano para voos altos da alegria. Realmente, saímos do teatro alegres. Alegres pelo que vimos. Alegres por sabermos que ainda há tanta coisa boa pra ver no mundo artístico.
A nota triste, o que já é recorrente, foi a pequena presença de público. E a crítica, o que já é recorrente, é a falta de interesse da imprensa em noticiar o que eleva o ser humano. Tive a curiosidade de ver as manchetes dos jornais do dia e até me arrependi de pensar em mostrá-las aqui. Todos podem imaginar, é fácil. O pior é pensar que se fosse uma peça cata-níquel com qualquer global deslumbrada(o) e de carinha bonita (ou nem tanto), a imprensa daria foco e ocuparia grandes espaços da mídia. É claro que o público em geral carece de formação, mas isso não justifica a carência de informação.
O espetáculo CUENTOS PEQUEÑOS continua na sua itinerância por algumas cidades e Florianópolis. O FITA continua até sábado em Florianópolis, porém, veremos pouco sobre isso na mídia. Lamentavelmente.
o leitor interessado pode conferir a programação no site oficial do festival:
2 comentários:
A arte é a vida mas a vida é pequena. E a reação das pessoas à arte é proporcional a que eles têm com a própria vida. Desesperançada para assistí-la; ou vivê-la; podem estar perdendo algo; e daí?
Visite o Cágado! Lá também há indignação para passar adiante e preciso contar com os amigos. Um abraço.
se a gente vasculha no balaio vai sempre acabar encontrando a mesma causa: cadê o planejamento do governo para uma educação de verdade? Basta ver o que o governo do estado tá fazendo por aqui.
Postar um comentário