Eu queria uma casa pra voltar no fim do dia
Que não fosse só minha
Mas que também eu pudesse partir sem avisar
De manhãzinha
Onde se pudesse ouvir
O som doce do vento cantando na fresta
Da janela sempre por arrumar
Mas que não se arruma
Só pra poder ouvir o doce vento cantar
Uma casa com violetas nos peitorais
Pra tristeza não debruçar jamais
E que tivesse grandes gramados de adormecer
E mato de se perder
E bichos
e saudade do que ainda está pra ser
E que tivesse teu beijo
se entardecer
Teu beijo
se amanhecer
Teu beijo
se nada mais fosse pra acontecer...
2 comentários:
O telefone é desse mundo, mas metaforicamente ele está em outro lugar.
Li, amei e me identifiquei!!
Vc é inacreditável mesmo
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