(principalmente pra quem não sabe que no centro de balneário camboriú havia uma lagoa...)
dorme lagoa mansa
nas brisas calmas do tempo amigo
que a tua sina agora é ser doce lembrança
de se contar nas rodas dos mais antigos
dorme teu sono esquecido
e deixa a madrugada velar tua passagem
e lacrimar de orvalho teu silêncio
que a lua ainda vai pratear tua alma
estendida no asfalto que deitamos em teu leito
e a brisa da manhã te buscará pra sempre
e o entardecer te encontrará
cada vez que um coração te lembrar enternecido
e derramar da memória teu cheiro de sal
no chão bruto que te cobriu a morte
dorme lagoa mansa
nas brisas tantas do tempo esquecido
dorme na sina de ser lembrança
que se conta nas rodas
de amores adormecidos
dorme lagoa mansa
nas brisas calmas do tempo amigo
que a tua sina agora é ser doce lembrança
de se contar nas rodas dos mais antigos
dorme teu sono esquecido
e deixa a madrugada velar tua passagem
e lacrimar de orvalho teu silêncio
que a lua ainda vai pratear tua alma
estendida no asfalto que deitamos em teu leito
e a brisa da manhã te buscará pra sempre
e o entardecer te encontrará
cada vez que um coração te lembrar enternecido
e derramar da memória teu cheiro de sal
no chão bruto que te cobriu a morte
dorme lagoa mansa
nas brisas tantas do tempo esquecido
dorme na sina de ser lembrança
que se conta nas rodas
de amores adormecidos
2 comentários:
O que não se faz em nome do da "ordem e do progresso"! Meu Deus! Banimento já dessa horrenda frase de nosso querido pendão pátrio!
Bonita elegia à cidade, Mauro! A cidade merece, o povo que deixa isso acontecer, não!
Um dia vou escrever assim também, hahaha, lindo lindo!
Me impressiono como cada vez que entro aqui e leio "Solidão" minha alma aperta..
Valeu por todo o apoio!
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