terça-feira, 28 de julho de 2009
desejos liquefeitos
Não esperem de mim nada além do que o pânico
por esperarem de mim mais do que consigo
Verte de mim apenas uma poesia bêbada
Versos trôpegos e ácidos
Por não serem melhores do que esperam que sejam
E o que escrevo parece nunca aprofundar mais
do que a pele dos sentimentos
Dos horrores
Dos lamaçais da alma
Não me chamem poeta
Não me esperem poeta
Contista ou romancista
Só escrevo porque o coração berra
As sensações de desejos liquefeitos
E só isso
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3 comentários:
Taí um depoimento em forma de poema que se desmancha em sentimentos! rsss
Quanto ao dia 13, espero vc, por lá, meu caro!
Ou talvez a Musa se demore um pouco mais ao largo de essas bandas, irmão de alma, naquele despretensioso vôo tão seu (dela) característico... crisa (!?!?!)
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