domingo, 29 de abril de 2012

lei das cotas carrega o pior tipo de racismo


o texto não é meu, foi tirado do painel do leitor da Folha. Quem escreveu foi Maria Cristina Rocha Azevedo e apenas não quis ser redundante, por isso apenas ctrl c ctrl v...


A razão pela qual os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) não conseguiram justificar a aprovação do racismo no Brasil é que este não pode ser dito em voz alta.
Quem defende essa lei preconceituosa e discriminatória das cotas raciais em universidades públicas simplesmente considera, lá no fundo da alma, negros e pardos como seres humanos que sem privilégios não chegam a lugar algum.
Os próprios negros militantes da causa apresentam-se como sendo de uma "casta superior".

Já os brancos pobres, por serem brancos, conseguiriam superar as barreiras por si, naturalmente. Os racialistas, inclusive os do STF, comportam-se ainda como "nhonhôs" magnânimos, típicos das fazendas coloniais, distribuindo pequenas bondades aqui e ali, reduzindo assim o peso de seu preconceito, mas, de certa forma, mantendo os grilhões bem azeitados.
Não existe outra explicação plausível. A lei das cotas carrega em seu bojo o pior tipo de racismo, fantasiado de politicamente correto.



http://www1.folha.uol.com.br/paineldoleitor/1081927-lei-das-cotas-carrega-o-pior-tipo-de-racismo-avalia-leitora.shtml

foto de pssunb.blogspot.com
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4 comentários:

Grasi disse...

Totalmente de acordo. Sempre achei um absurdo isso.

mauro camargo disse...

herança da escravidão, quando o racismo era oficial.

Romacof disse...

SOU A FAVOR DAS COTAS!

Elas deviam existir APENAS para brindar os alunos de escolas públicas e pobres que tenham se tornado evidentes merecedores pelo seus desempenhos, independentemente de cor, raça, religião, tendência sexual, afeição clubista, ou mau gosto político.

O resto é recheio de minhoca.

mauro camargo disse...

quando eu fazia faculdade foi construída uma clínica nova no curso de Odontologia em Ponta Grossa/Pr, para os alunos do último período (clínica integrada) com 10 equipamentos novos e modernos. Apenas 10 alunos poderiam usar esta clínica (na época não se trabalhava em duplas) e a coordenação do curso achou por bem que estes 10 alunos seriam selecionados pelo critério de notas. Os 10 que tivessem o melhor histórico escolar em todas as fases anteriores seriam selecionados. Foi o maior rebu! Eu, como membro bastante atuante do recém liberado centro acadêmico (antigo diretório acadêmico), mas também um dos selecionados para a primeira clínica, quase fui linchado por achar óbvio e inteligente o critério. Será que hoje, entre os 10, seria obrigatório ter algum negro ou mulato, independente do seu desempenho? Em tempo, a faculdade de Odontologia funcionava na Fundação Universidade Estadual de Ponta Grossa e a mensalidade era muito baixa, mas o vestibular era concorridíssimo...