domingo, 26 de maio de 2013

Tainha, variação da melhor do mundo...

eu já comi tainha de todo jeito: assada na telha, frita em posta, na folha da bananeira, recheada, assada embaixo da areia, no feijão (deliciosa)... por isso desenvolvi uma receita que julgo ser a melhor maneira de se comer uma tainha. Porém, não contente, criei uma variação... 

é preciso uma boa tainha, bem escolhida, gorda e ovada... quando comprar (tinha um tempo que eu ia lá e pescava), já pede pra fazer dois filés, sem pele. Com a ova, devidamente limpa, faz uma farofa com pimentão picado, cebola, coentro, manjericão, cebolinha, linguiça calabresa moída... e etc (sem exageros). Daí coloca um dos filés num papel alumínio grande (dobrado em dois) e  cobre ele com a farofa, coloca o outro filé em cima e enrola com o papel alumínio. Assa por uma hora em fogo médio. Quando tirar do forno e do papel alumínio, fica assim:


o recheio fica entre os filés:

então usa o que sobrou da farofa, e tem que sobrar bastante, e cobre tudo:

daí vai pro forno,com fogo alto, por mais 30 minutos, até ficar assim:

a tainha tá aí dentro, podem confiar. Essa nos tomamos com um Bordeaux, barão de Rothschild, branco, que tinha fantásticas notas de amêndoas na permanência na boca... mas não é dos caros não, a emblemática vinícola de Bordeaux tá com uma linha "popular" bem acessível.  
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5 comentários:

Anônimo disse...

Vou fazer e depois comento!

mauro camargo disse...

olha só Romacof... pra farofa, primeiro a cebola até dourar, depois a ova e espalha com a cebola. Depois a linguiça calabresa (eu trituro ela com coentro, magericão e cebolinha). O pimentão é pouco, metade de um bem picado e vai neste momento, e logo em seguida a farinha de rosca, mas não deixa secar muito pra colocar entre os filés. Coloca pra assar enrolada no aluminio e termina a farofa, colocando um pouco de azeitona picada. Depois me diz como ficou.

mauro camargo disse...

ops... manjericão

Hélio Jorge Cordeiro disse...

Se Deus fosse tão vingativo como aparece no velho testamento, não nos daria um peixinho tão saboroso como a Tainha, nem muito menos, sujeitos bons de cozinha como Mauro Camargo, que além de bom ortodontista e poeta, é um gourmet e tanto. O inferno é mesmo aqui! rsrsrsr

mauro camargo disse...

Ahh Jorge... nos que cozinhamos só fazemos o inferno ficar um pouco mais saboroso...