tem uma tristeza
de lágrima que ninguém vê
distraída
sem razão
que parece ter a ver com o coração
mas que é melhor não saber
melhor deixar ir ficando esquecida
uma vontade de ser tudo o que já se foi
e não ter o tempo que ainda vai ser
tem uma tristeza
assim meio sazonal
meio de ciclo, meio lua
mas que pula fases sem vir
e depois assusta
visceral, anônima, crua
sem aviso de chegada
sem hora pra partir
tem uma tristeza silenciosa
que corta minhas palavras ao meio
uma neblina de madrugada
escondendo o fim da rua
e as esquinas onde eu creio
deveria virar
tem uma tristeza escondida
em algum lugar
onde não quero encontrar
de lágrima que ninguém vê
distraída
sem razão
que parece ter a ver com o coração
mas que é melhor não saber
melhor deixar ir ficando esquecida
uma vontade de ser tudo o que já se foi
e não ter o tempo que ainda vai ser
tem uma tristeza
assim meio sazonal
meio de ciclo, meio lua
mas que pula fases sem vir
e depois assusta
visceral, anônima, crua
sem aviso de chegada
sem hora pra partir
tem uma tristeza silenciosa
que corta minhas palavras ao meio
uma neblina de madrugada
escondendo o fim da rua
e as esquinas onde eu creio
deveria virar
tem uma tristeza escondida
em algum lugar
onde não quero encontrar
7 comentários:
A desaparecida, tristeza! Quem a encontrar, por favor, devolva imediatamente, a quem de direito. A mim ela não pertence, e a si?
apenas ao poeta... aquele velho fingidor, que finge tão completamente e tal...
Quarta tem Grupo de Estudos em Filosofia, lá no Café e Cultura, nêgo!
to sabendo, só que normalmente nas quartas a noite já estou em florianópolis... trabalho praquelas bandas quinta e sexta...
muito bom... e triste...
^^
Bem sei desta tristeza, querido poeta! Abraço..... Crisa
crisa?
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