quinta-feira, 3 de setembro de 2009

PARECE

As coisas passam pelos meus olhos
Parece
Como sempre passaram
É o mundo que vejo
Como sempre vi
Eu acho
Sem espaço para profundas mudanças
E sinto
As coisas como sempre senti
Parece
Mesmo que a paixão não destrua a alma
Ou o ciúme degenere em mais uma solidão
Mas sinto com sentia
E vejo como via
Eu acho
Porém
Ah! Porém
Os espelhos
As fotos
Os filmes
As roupas
Os versos
Como contam uma história tão diferente de mim...

Um comentário:

Anônimo disse...

"Em que espelho deixei minha face?" Já dizia a Cecília...
ééé poeta - irmão de alma, se o que importa, se o que atravessa a ponte é o imaterial! crisa (?!?!?)