terça-feira, 28 de setembro de 2021

Consciência

 

                                          O GRANDE CAMINHO                                      

           O espírito Lins de Vasconcelos, em um dos capítulos do livro O ESPÍRITO DA VERDADE, psicografia de Chico Xavier, faz um comentário bastante interessante a respeito da revolta de que algumas pessoas são tomadas contra Deus. Diz este irmão ser absurda qualquer tipo de revolta e é bastante feliz esta colocação. Deus não pune. Deus não seria expressão de perfeição se tomasse qualquer tipo de atitude punitiva.

            A idéia mais próxima que podemos fazer da Divindade é imaginá-la perfeita, criando uma máquina viva em que não precise fazer mais interferências. Ao que pode alcançar, no momento, nosso pensamento, foi assim que Deus projetou tudo que existe e não é necessário a Ele interferir incessantemente sobre nossos destinos, nos apontando tropeços, erros infindáveis e indicando punições aos nossos deslizes. Parece ser comum acordo da humanidade que somos centelhas Divinas, que Deus está em nós. Se Deus é perfeito, obviamente o nosso modelo também é a perfeição, ao menos é para ela que caminhamos. Se somos partes de Deus, fomos criados para o bem e como partes desta criação perfeita, num “momento” de profundo desprendimento da Divindade, fomos dotados também de livre arbítrio, ou seja, da condição de escolhermos nosso próprio caminho evolutivo, tendo sempre como parâmetro a perfeição a ser seguida.    

            E foi essa atitude sapiente que fez com que nós mesmos nos corrigíssemos no caminho da perfeição, sem que Deus tenha que estar intercedendo ou punindo, pois, em nos dar a liberdade sobre nossas atitudes, sabendo Ele que o nosso princípio é perfeito, qualquer atitude nossa que não fosse perfeita, viria contra a natureza deste princípio. E o que é este princípio? É a centelha Divina, que para ser entendida com maior facilidade, pode ser chamada de consciência. Não existe nada mais Divino em nós do que a nossa consciência. Ela é a matriz de onde se desenvolve nosso destino. Consciência limpa, tranqüila, equilibrada, com paz   =  evolução, crescimento. Consciência pesada, suja, desequilibrada  =   sofrimento, agonia, estagnação evolutiva.

            Todos nós sabemos o que é peso de consciência. Por mais horrível que seja uma determinada pessoa, capaz dos crimes mais atrozes, ela é vítima deste "bem" que ataca todo ser humano (exceto temporariamente em casos de psicopatologias). Como dissemos, a consciência é a matriz do nosso destino, nela reside todo nosso futuro e a impressão indelével do nosso passado. Por quê?  A princípio, apenas porque é Divina, porém se aprofundarmos nosso raciocínio, entraremos num caminho que nos levará a um mundo maravilhoso, que, embasado nas leis da causa e efeito, nos mostrará de onde viemos, o que somos e para onde iremos, dúvidas pertinazes que acompanham a humanidade desde o princípio dos tempos.  Também poderá nos mostrar por que sofremos, por que nos separamos das pessoas amadas, por que temos que conviver com pessoas difíceis, por que adoecemos, etc. Obviamente é uma questão que merece ser melhor explicada. Para isso precisamos diversificar um pouco nosso assunto. Precisamos entender melhor a respeito da relação espírito-matéria, como um elemento atua sobre o outro.

              Quase todos nós já ouvimos falar que os semelhantes se atraem e que os diferentes se repelem, porém, se olharmos a questão pelo lado científico, abordando o assunto através de princípios da física e química elementares, vamos lembrar que elementos de cargas elétricas iguais se repelem e de cargas elétricas diferentes se atraem e isto é totalmente diferente das relações de atração e repulsão entre as pessoas. Também fica difícil de explicar desta maneira, como um espírito liga-se a um corpo, sendo que não se pode dizer que um deles seja positivo e outro negativo e vice-versa.

            De que maneira então explicar estas ligações e atrações?  Através também de uma lei da física, chamada "ressonância de campo magnético". O nome é um tanto complicado, porém a explicação pode ser simples.  Imaginemos um grande círculo, onde vários veículos trafegam a uma determinada velocidade. Alguém se                                             

aproxima com um outro veículo e tenta   entrar no

círculo. Se tentar entrar em sentido contrário, colide.

Se tentar cruzar direto, colide. Se tentar entrar  mais

lento ou mais rápido que os veículos que já estão no

círculo, colide. Para conseguir entrar, tem que estar

no mesmo sentido e mesma velocidade dos demais.

Isto pode ser entendido como ressonância de campo

magnético, de   maneira bastante simplificada, é evi-

dente. Esta lei rege os fenômenos de interação entre

espírito e matéria e afinidades entre as pessoas. Quando, por exemplo, aumentamos o volume de um rádio, estamos permitindo uma entrada maior de energia no aparelho, que virá dinamizar o funcionamento específico do controle de volume. Esta entrada extra de energia acontece por ressonância eletromagnética. Quando encontramos uma pessoa querida, sentimo-nos imediatamente bem, percebendo que energias afins dinamizam a nossa vontade e o nosso ânimo. Esta entrada extra de energia no nosso complexo espírito-corpo dá-se por ressonância eletromagnética.

            Podemos dinamizar nossa vontade no sentido positivo e negativo, isto pode se dar pelos pensamentos e sentimentos direcionados para o bem ou para o mal, para o sublime ou para a ignorância. A oração sincera dinamiza nosso ser Divino e aumenta nossa potencialidade de enfrentar as dificuldades da vida. A prática do amor aos semelhantes dinamiza nosso padrão vibratório, nos colocando mais próximos de irmãos mais evoluídos e, consequentemente, suas realizações e alegrias. A mágoa de qualquer tipo dinamiza nosso estado rancoroso e fecha nossa sintonia com o Mundo Maior, abrindo outra sintonia com mundos menos felizes e pessoas sofredoras, o que nos levará, mais cedo ou mais tarde, também ao sofrimento, à dor, à alienação mental, à doença.

            A sintonia e recebimento de energias salutares das forças do bem, através da lei de ressonância eletromagnética, atua diretamente sobre o Deus que existe em nós, ou seja, sobre a nossa consciência, dinamizando sua capacidade de reger nosso destino para o bem, apagando as impressões infelizes nela deixada nos erros tão comuns no nosso passado.

            A sintonia e recebimento de vibrações negativas, também através de ressonância eletromagnética, também atua sobre nossa consciência, como qualquer ato errado que pratiquemos, dinamizando nosso estado inferior, ativando nosso passado de erros, trazendo com mais vigor para o presente o que fomos no passado e que deveríamos modificar na vida presente, e atuando também de forma negativa sobre a projeção do nosso futuro.

           Falamos que nossa consciência rege nosso futuro, mas, como acontece isso? Sabemos, de longa data. o compasso milenar de nossa existência: nascer, crescer, morrer, tornar a renascer muitas e muitas vezes, na escalada evolutiva rumo à perfeição. Sabemos que, como espíritos eternos, iniciamos nossa peregrinação evolutiva no reino mineral, como semente Divina incrustada no cristal esperando maturidade suficiente para emergir para a vida, o que aconteceu no reino vegetal, onde temos as primeiras sensações, que nos colocaria em condições de progredir, posteriormente, no reino animal, onde evoluímos até chegarmos nos animais superiores. Em cada etapa evoluindo nossas sensações e aprimorando, essencialmente, nosso instinto, elemento primordial para nosso desenvolvimento.

            Após a fase animal o espírito passa a viver em mundos intermediários da criação, chamados mundos "had hoc", infelizmente ainda pouco estudados na literatura espírita, para, daí, passar à fase humana, à fase racional do seu desenvolvimento. Tendo já plenamente desenvolvido o instinto no mundo animal, o que lhe assegura a manutenção da vida em condições adversas, ingressa na luta pela aquisição definitiva dos sentimentos. Como “presente de formatura” da fase animal e reino intermediário, a Divindade nos dá o "livre arbítrio", para que, com ele, definitivamente nos individualizemos e possamos aprender por conta própria, como seres livres e responsáveis da Criação.

            Uma polêmica surge neste ponto da evolução, apenas aos olhos humanos, é claro, que ainda está distante de descobrir a verdade. Esta polêmica diz respeito à chamada "evolução em linha reta".  Segundo esta teoria, após passar pelos mundos had hoc e receber o livre arbítrio, o espírito entra numa fase de aprendizado, guiado por entidades bastante evoluídas, que permite a possibilidade de progredir sem tropeços, se assim o quiser. No entanto, alguns espíritos (a maioria, segundo a teoria), não seguem totalmente estes instrutores, já que são dotados de livre-arbítrio, e passam a ter experiências individuais, nem sempre corretas, que os leva a tropeços, a erros que vão, lentamente, mudando seu padrão vibratório,  deformando o corpo espiritual que possuem, aproximando-o cada vez mais da matéria densa, até chegar a um ponto em que, para prosseguirem na escalada evolutiva, necessitam ingressar definitivamente na matéria, ficando dependentes de corpos físicos para evoluírem. Começa então o ciclo das reencarnações.

             Outra linha de pensamento admite apenas que o espírito, após a passagem pelos mundos had hoc, ingressa imediatamente no ciclo das reencarnações. Em qualquer hipótese, permanece a nossa consciência (o Deus que habita em nós) como responsável direto pelo nosso destino, isto devido a imensa capacidade que possui de gravar toda nossa atividade, consciente ou inconsciente, de registrar todas as nossas atitudes.

            Precisamos retornar um pouco mais à física para completar nosso raciocínio: se liberarmos um gás mais leve do que o ar, este vai flutuar pela atmosfera até que encontre nela um ambiente semelhante às suas propriedades. Assim, se enchermos um balão com gás hélio e o soltarmos, ele subirá até encontrar a camada de hélio que compõe a atmosfera. Da mesma maneira, se erguermos uma pedra a uma determinada altura e a soltarmos, imediatamente retornará ao solo, ambiente peculiar à mesma. Seguindo esta linha de raciocínio, imaginemos uma pessoa que, durante sua passagem pela terra, trabalhou pelo bem, adotou como princípio o amor e a paciência, procurou vencer seus pendores negativos. Este, com certeza, dinamizou (ressonância) as energias Divinas contidas em sua centelha eterna, sua consciência, tornando, com suas atitudes, cada vez mais rarefeita as ligações desta com a matéria. Se leve, rarefeita a estrutura íntima do seu espírito, evidentemente seu corpo espiritual, o perispírito, também passará a apresentar um padrão mais rarefeito, que, tão logo apresente-se liberado da matéria, flutuará para ambientes espirituais que lhe sejam compatíveis. Isto não é milagre, Deus não precisa intervir para que os bons "subam aos céus", Ele está em nós, a ciência que Ele criou se encarrega do restante.

                   Da mesma maneira podemos imaginar uma pessoa que, durante a existência terrena, deixou-se levar apenas pelos seus maus pendores, alimentando-se da inveja, do ciúme, do vício, deixando que o rancor conduzisse suas atitudes e espalhando ódio ao seu redor, sempre que sua vontade não fosse satisfeita. Apenas conseguiu, com suas atitudes abafar seu Eu Divino e dinamizar suas tendências negativas. Carregou sua consciência (ressonância) com vibrações negativas que a fizeram ficar cada vez mais densa e compatível com o mundo material. Logo que esteja desprendida do corpo material, permanecerá ligada à matéria, ligado ao mundo que é compatível ao estado de sua consciência, que, obviamente, por ter se tornado densa, também tornou mais denso o perispírito que a envolve. Pobre sofredor, que poderá até encontrar refúgio nas organizações que combatem a luz, podendo, talvez, desenvolver suas potencialidades inferiores, conseguindo prestígio e poder. No entanto, carregará sempre consigo a certeza de que um dia terá que refazer o caminho e, através das trilhas da dor, resgatar suas faltas, recolocar em ordem os elementos da vida que desorganizou através de suas atitudes, limpar, enfim, sua consciência, purificá-la. Sofrimento à vista. Não é Deus punindo. Deus não pune, Ele está em nós, com uma paciência admirável, esperando que entendamos isso. Ele apenas deixa que sua ciência siga seu curso e nós mesmos nos corrijamos, para podermos viver bem dentro dela e, desta maneira, um dia sermos felizes, um dia sermos perfeitos, como é perfeito tudo o que fez.

                 O ser humano, após ter conseguido dinamizar negativamente sua consciência, tornando-a mais densa e consequentemente mais denso seu perispírito e, tão logo esteja consciente de que está indo contra o fluxo natural da vida, que para ser feliz precisa adaptar-se à natureza Divina, entende, este ser humano, que a única maneira de purificar sua consciência é retornando à matéria, via reencarnação, para ali, livre da prisão da memória, "elemento fundamental da consciência", ter a oportunidade sadia de recuperar suas faltas, dinamizar positivamente seu Eu Divino.

            Passa este ser humano novamente pela experiência da miniaturização de sua forma perispiritual, comandada pelos orientadores espirituais que já planejaram seu futuro corpo, de acordo com suas necessidades evolutivas.  Acoplado, desde o momento da fecundação, ao embrião que lhe será abrigo, junto ao colo materno, passa a imprimir sua forma ao novo corpo, que multiplica suas células e cresce rapidamente. Molda ele em seu futuro corpo toda a impressão do passado, que foi liberado de sua consciência pelos orientadores espirituais. É desta atividade, bem orientada e de acordo com as leis naturais, sem intervenções Divinas, que aparecem todas as complicações enfermiças de nossas vidas, ou seja, as doenças, as anomalias, as deficiências físicas e mentais.

            Vamos exemplificar de maneira simples: Uma pessoa em determinada existência, quando diante de provas que, se enfrentadas com dignidade, lhe dinamizariam o seu Eu Divino, projetando-lhe ao avanço espiritual, deixou-se levar pela covardia e optou pelo suicídio através da ingestão de veneno. Feriu gravemente sua consciência. Deus é vida. O Deus que habita em nós, existe para a vida. Funda ferida imprimiu-se nesta consciência. Mesmo que ela queira esquecer esta atitude voluntariamente, não será possível, ela feriu o princípio elementar da vida. Esta consciência ferida, com o tempo, passará para o corpo espiritual esta impressão, que ficará marcada indelevelmente em sua estrutura íntima. Um dia esta pessoa se verá novamente diante da reencarnação. Será miniaturizado seu perispírito e este modelará novamente seu futuro corpo. Perguntamos então: Poderá esta matriz, deformada pela atitude tomada no passado contra a natureza Divina, formar com perfeição o novo corpo?   Mesmo que os orientadores quisessem intervir, não poderiam fazer milagres. Deus não faz milagres. Deus não pune. Deus não premia. Deus já fez tudo perfeito, não precisa mais intervir. Esta pessoa não conseguirá formar perfeitamente seu corpo e será bastante fácil que no decorrer de sua nova vida venha a desenvolver, por exemplo, um câncer de esôfago ou garganta, muito provavelmente na mesma idade que tomou a atitude extrema na encarnação anterior. É a Natureza nos ensinando a viver dentro dela.

                Dentro deste princípio reencarnacionista, vamos encontrar as mais variadas situações que envolvem as dificuldades humanas. A saúde, olhando-se por este prisma, distancia-se do corpo físico, residindo essencialmente no espírito, ou antes, na essência Divina incrustada no âmago de nossa personalidade, na nossa consciência. Chegará um tempo em que a ciência oficial, (terrena, diga-se de passagem, pois o homem encarnado, conhecendo apenas um vão da verdade, acha-se sempre no direito de impor seus conceitos sobre todas as coisas como últimos, esquecendo-se que ainda não conhece a verdade sobre Deus), a medicina especificamente, perceberá que vem, através do tempo, tratando apenas os efeitos físicos das doenças. O dia em que esta ciência dobrar seu orgulho às evidências do espírito, entraremos na era da saúde. Hoje, vivemos na era da doença, pois se entendemos que o nosso domicílio espiritual ainda é a Terra, é porque nossa consciência ainda não está limpa dos nossos tropeços do passado, desta forma, ela ainda não é capaz de projetar ao seu redor "revestimentos" perfeitos, perispirituais ou corporais. Ou seja, ainda somos todos doentes e esta doença manifesta-se das mais variadas formas, através dos desequilíbrios físicos ou mentais e através da receptividade que nosso corpo oferece a elementos invasores, como vírus ou bactérias, por exemplo.

           Quando o ser humano entrar na era da saúde, estaremos numa nova fase evolutiva e teremos condições de modificar o padrão natural do revestimento de nosso espírito. A matéria terá cada vez menos atração sobre nós e poderemos dinamizar com mais facilidade as capacidades do espírito, aumentando nossa capacidade intelectual, que só irá adiante se for embasada na evolução moral, pois só é dado ao homem novas e definitivas conquistas, se souber o que fazer com elas.

           Segundo espíritos respeitáveis, como Emmanuel, por exemplo, em seu livro A Caminho da Luz, estamos muito próximos deste tempo que se aproxima com o terceiro milênio, quando a terra passará por transformações substanciais, ocorrendo aqui o  que aconteceu um dia, num  dos distantes planetas da constelação de Capela, que há milênios atrás encontrava-se  em situação evolutiva semelhante à nossa, porém, legiões de espíritos ainda afeitos ao mal, atrapalhavam a marcha natural da evolução daquele planeta, sendo necessário, naquele  momento, que estes espíritos, já dotados de inegáveis conquistas da inteligência, fossem de lá retirados,  para não impedirem o progresso dos que já tinham aliado as conquistas intelectuais com as morais.

            Assim, sob a orientação magnânima de Jesus, Governador Espiritual do nosso planeta, foram trazidos para a Terra, no intuito de não apenas continuarem sua evolução, mas também para ajudarem a evolução dos primitivos habitantes do nosso mundo e, desta maneira, sentirem a imperiosa necessidade do bem para serem felizes, já que pela falta deste é que foram banidos de seu planeta. Aqui na Terra imprimiram novo ritmo evolutivo e formaram as quatro grandes raças da antiguidade, ou seja, os Egípcios, que vieram com a menor quantidade de faltas a serem resgatadas e, desta forma, foram os primeiros a retornar ao planeta de origem; os Indianos, os Hebreus e os Árias, que se espalharam pelo continente Europeu dando origem aos povos que o povoaram.

            Segundo Emmanuel, estamos no mesmo estágio evolutivo da época que aqueles espíritos foram banidos de Capela e o mesmo fato deverá ocorrer na Terra. Os espíritos que aqui ainda são avessos à Luz, serão levados a um dos infindáveis mundos da Criação, que esteja no princípio de sua evolução racional, para lá continuarem sua marcha evolutiva, em condições evidentemente muito mais ríspidas, o que lhes fará melhor aquilatar o quanto perderam por serem renitentes no mal. No nosso planeta ficarão todos aqueles não propriamente bons, mas, ao menos, não contrários à luz. Poderemos, por fim, viver num mundo isento de vícios, de crimes e especialmente de obsessões, que tanto mal faz ao nosso dia a dia.

          Isto tudo, evidentemente, é obra de Deus, mas não de um Deus que precise estar o tempo todo interferindo no destino de suas criaturas. A cada movimento nosso, a natureza à nossa volta, da maneira como foi criada, nos responde com um movimento contrário de mesma força e intensidade. A cada pensamento nosso, emitimos uma vibração que se propagará numa faixa de onda que lhe for compatível, sendo que o caminho do pensamento por esta faixa de onda, abre nossa sintonia vibratória a vibrações do mesmo teor do que emitimos, num mecanismo de ida e vinda de vibrações, ou seja: bons pensamentos, receberemos imediatamente boas vibrações; maus pensamentos, más vibrações. Esta é a Natureza Perfeita. Isso é Deus e dentro deste Deus nós vamos, mesmo que a passos lentos, crescendo.

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