sexta-feira, 13 de outubro de 2023
Um amor antes de Portugal
terça-feira, 19 de setembro de 2023
Nossos super-heróis... de araque.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2022
Os versos de Deus nas estrelas
lachatre.com.br
Os versos de Deus nas estrelas
Uma tendência humana é criar
zonas de conforto. Bem, criar zonas de conforto é um princípio evolutivo, que
nos tirou das cavernas escuras e nos colocou em lares aquecidos, iluminados e
protegidos. Excetuando-se os estados mentais patológicos, ninguém começa um dia
querendo deliberadamente sofrer ou ser infeliz. Na nossa longa escalada
evolutiva, instinto e egoísmo se misturaram e se completaram, para que
pudéssemos superar obstáculos sem conta e, assim, ter as alegrias imediatas da
conservação de cada espécie a que já pertencemos.
Na fase evolutiva em que estamos,
com o instinto plenamente desenvolvido, o sentimento começa a se descortinar
como uma necessidade de manutenção da vida e fator fundamental para a evolução.
A manutenção da vida é o instinto primordial de todas as espécies e, por mais
que ainda vejamos tanta truculência e dor nas relações, é inegável que já se
começa a perceber que não há saída para a humanidade que não seja pelo
respeito, pela civilidade e pela empatia. E se não respeitarmos o meio
ambiente? E se continuarmos somente extraindo e poluindo? E se não respeitarmos
as diferentes culturas; as incontáveis diversidades? E se insistirmos na guerra? Qual a porcentagem
da população mundial que vê na guerra o caminho para a paz?
Em cada salto mínimo na escada
evolutiva, tão sutil que nem se pode perceber os degraus, um vilão perde a
força; um abraço salva vidas. Os malvados, os tiranos, os arrogantes, os
violentos, os mentirosos, cada vez mais se destacam fora do contexto
civilizatório de um mundo altamente interligado e de informações instantâneas.
Assim o ser humano vai aprendendo, muito pouco a pouco, a ler a imensa carta
escrita por Deus nas estrelas e que fala do drama existencial de todos nós. Uma
leitura difícil, mas que a cada dia mais pessoas conseguem aprender, quase que
inconscientemente, até mesmo imperceptivelmente. É como se estivéssemos
aprendendo outro idioma e nos deslumbrando por entender o que antes eram só sons
ou símbolos desconexos e incompreensíveis.
A carta que Deus escreveu nas
estrelas é a nossa vida, do mineral ao anjo. Por mais que ainda existam a
guerra e a fome, a posse inconsequente e a arbitrariedade, naturalmente a
humanidade entende que não há como retroceder; não há como evitar o anjo que
ainda seremos e que cresce irresistivelmente em cada um. Uma massa crítica se
forma e, na contagem de tempo da eternidade, a alegria vai substituindo a dor
da alma na medida em que aprendemos a valorar os bens adequados, a abandonar
ideias e apegos mais ligados ao instinto do que ao amor. Amor, bem se entenda,
de doação. Que nada pede, que nada espera, que tudo dá (mesmo sem deixar de ser
severo). Amor marcado na figura do Cristo, com seu exemplo divino de doação
pelo nosso crescimento.
Jesus é o responsável pela nossa
humanidade e os versos de Deus nas estrelas sobre ele falam somente de amor.
Amor de doação em todos os momentos em que esteve materialmente entre nós. Não
havendo no nosso tempo outro espírito desta grandeza, é natural que seu exemplo
seja único e perfeito. E nós, futuros anjos, mas ainda infinitamente distantes
dos cristos, que engatinhamos no processo de aprender a amar e a se doar, vemos
no Natal uma ocasião para celebrar a vida, o nascimento, os encontros, a
esperança, as alegrias, as memórias, a saudade, os presentes, as promessas
íntimas de sermos melhores.
Que tudo isso possa acontecer
neste Natal, mas que comecemos por lembrarmos de tantos e tantos e tantos que
não terão Natal, para que algum tipo de amor de doação possa percutir em nossa
alma. Tantos sem lares, tantos sem alimento, tantos sem apoio familiar, tantos
mergulhados em seus próprios abismos de solidão.
Que tudo isso possa acontecer
neste Natal, sem nos esquecermos que qualquer doação material que possamos dar
para quem precisa é insignificante diante da imensa corrente do bem que nossa
energia cria cada vez que queremos, de coração, ajudar. Dar presentes de Natal
pode ser uma leitura embrionária do amor de doação a que estamos destinados
quando o anjo em nós abrir suas asas, mas já um bom começo. Porém, muito além
dos presentes materiais, que possamos lembrar que somos filhos de Deus, iguais
em humanidade, nenhum mais, nenhum menos, apenas irmãos, somente irmãos,
eternamente irmãos, caminhando juntos nesta tão longa estrada evolutiva.
Que possamos lembrar que apenas o
amor é capaz de nos dar a verdadeira felicidade. E que as asas da bondade que
um dia teremos definitivamente já possam se agitar, começando por dar mais
valor a um abraço sincero do que a um presente material, e nos elevando acima
do que somos, para que possamos ter um Natal realmente de paz.
Que cada vez mais, a cada Natal,
a nossa zona de conforto, a nossa alegria mais imediata, possa ser o amor.
Feliz Natal.
terça-feira, 28 de setembro de 2021
Consciência
O GRANDE CAMINHO
O espírito Lins de Vasconcelos, em
um dos capítulos do livro O ESPÍRITO DA VERDADE, psicografia de Chico Xavier,
faz um comentário bastante interessante a respeito da revolta de que algumas
pessoas são tomadas contra Deus. Diz este irmão ser absurda qualquer tipo de
revolta e é bastante feliz esta colocação. Deus não pune. Deus não seria
expressão de perfeição se tomasse qualquer tipo de atitude punitiva.
A
idéia mais próxima que podemos fazer da Divindade é imaginá-la perfeita,
criando uma máquina viva em que não precise fazer mais interferências. Ao que
pode alcançar, no momento, nosso pensamento, foi assim que Deus projetou tudo
que existe e não é necessário a Ele interferir incessantemente sobre nossos
destinos, nos apontando tropeços, erros infindáveis e indicando punições aos
nossos deslizes. Parece ser comum acordo da humanidade que somos centelhas Divinas,
que Deus está em nós. Se Deus é perfeito, obviamente o nosso modelo também é a
perfeição, ao menos é para ela que caminhamos. Se somos partes de Deus, fomos
criados para o bem e como partes desta criação perfeita, num “momento” de
profundo desprendimento da Divindade, fomos dotados também de livre arbítrio,
ou seja, da condição de escolhermos nosso próprio caminho evolutivo, tendo
sempre como parâmetro a perfeição a ser seguida.
E
foi essa atitude sapiente que fez com que nós mesmos nos corrigíssemos no
caminho da perfeição, sem que Deus tenha que estar intercedendo ou punindo,
pois, em nos dar a liberdade sobre nossas atitudes, sabendo Ele que o nosso
princípio é perfeito, qualquer atitude nossa que não fosse perfeita, viria
contra a natureza deste princípio. E o que é este princípio? É a centelha
Divina, que para ser entendida com maior facilidade, pode ser chamada de consciência.
Não existe nada mais Divino em nós do que a nossa consciência. Ela é a matriz
de onde se desenvolve nosso destino. Consciência limpa, tranqüila, equilibrada,
com paz = evolução, crescimento. Consciência pesada,
suja, desequilibrada = sofrimento, agonia, estagnação evolutiva.
Todos
nós sabemos o que é peso de consciência. Por mais horrível que seja uma
determinada pessoa, capaz dos crimes mais atrozes, ela é vítima deste
"bem" que ataca todo ser humano (exceto temporariamente em casos de
psicopatologias). Como dissemos, a consciência é a matriz do nosso destino,
nela reside todo nosso futuro e a impressão indelével do nosso passado. Por quê? A princípio, apenas porque é Divina, porém se
aprofundarmos nosso raciocínio, entraremos num caminho que nos levará a um
mundo maravilhoso, que, embasado nas leis da causa e efeito, nos
mostrará de onde viemos, o que somos e para onde iremos, dúvidas pertinazes que
acompanham a humanidade desde o princípio dos tempos. Também poderá nos mostrar por que sofremos,
por que nos separamos das pessoas amadas, por que temos que conviver com pessoas
difíceis, por que adoecemos, etc. Obviamente é uma questão que merece ser
melhor explicada. Para isso precisamos diversificar um pouco nosso assunto.
Precisamos entender melhor a respeito da relação espírito-matéria, como um
elemento atua sobre o outro.
Quase todos nós já ouvimos falar
que os semelhantes se atraem e que os diferentes se repelem, porém, se olharmos
a questão pelo lado científico, abordando o assunto através de princípios da
física e química elementares, vamos lembrar que elementos de cargas elétricas
iguais se repelem e de cargas elétricas diferentes se atraem e isto é
totalmente diferente das relações de atração e repulsão entre as pessoas.
Também fica difícil de explicar desta maneira, como um espírito liga-se a um
corpo, sendo que não se pode dizer que um deles seja positivo e outro negativo
e vice-versa.
De
que maneira então explicar estas ligações e atrações? Através também de uma lei da física, chamada "ressonância
de campo magnético". O nome é um tanto complicado, porém a explicação
pode ser simples. Imaginemos um grande
círculo, onde vários veículos trafegam a uma determinada velocidade. Alguém
se
aproxima com um outro veículo e
tenta entrar no
círculo. Se tentar entrar em sentido
contrário, colide.
Se tentar cruzar direto, colide. Se
tentar entrar mais
lento ou mais rápido que os veículos
que já estão no
círculo, colide. Para conseguir
entrar, tem que estar
no mesmo sentido e mesma velocidade
dos demais.
Isto pode ser entendido como
ressonância de campo
magnético, de maneira bastante simplificada, é evi-
dente. Esta lei rege os fenômenos de
interação entre
espírito e matéria e afinidades entre
as pessoas. Quando, por exemplo, aumentamos o volume de um rádio, estamos
permitindo uma entrada maior de energia no aparelho, que virá dinamizar o
funcionamento específico do controle de volume. Esta entrada extra de energia
acontece por ressonância eletromagnética. Quando encontramos uma pessoa
querida, sentimo-nos imediatamente bem, percebendo que energias afins dinamizam
a nossa vontade e o nosso ânimo. Esta entrada extra de energia no nosso
complexo espírito-corpo dá-se por ressonância eletromagnética.
Podemos
dinamizar nossa vontade no sentido positivo e negativo, isto pode se dar pelos
pensamentos e sentimentos direcionados para o bem ou para o mal, para o sublime
ou para a ignorância. A oração sincera dinamiza nosso ser Divino e aumenta
nossa potencialidade de enfrentar as dificuldades da vida. A prática do amor
aos semelhantes dinamiza nosso padrão vibratório, nos colocando mais próximos
de irmãos mais evoluídos e, consequentemente, suas realizações e alegrias. A
mágoa de qualquer tipo dinamiza nosso estado rancoroso e fecha nossa sintonia
com o Mundo Maior, abrindo outra sintonia com mundos menos felizes e pessoas
sofredoras, o que nos levará, mais cedo ou mais tarde, também ao sofrimento, à
dor, à alienação mental, à doença.
A
sintonia e recebimento de energias salutares das forças do bem, através da lei
de ressonância eletromagnética, atua diretamente sobre o Deus que existe em
nós, ou seja, sobre a nossa consciência, dinamizando sua capacidade de
reger nosso destino para o bem, apagando as impressões infelizes nela deixada
nos erros tão comuns no nosso passado.
A
sintonia e recebimento de vibrações negativas, também através de ressonância
eletromagnética, também atua sobre nossa consciência, como qualquer ato errado
que pratiquemos, dinamizando nosso estado inferior, ativando nosso passado de
erros, trazendo com mais vigor para o presente o que fomos no passado e que
deveríamos modificar na vida presente, e atuando também de forma negativa sobre
a projeção do nosso futuro.
Falamos que nossa consciência rege
nosso futuro, mas, como acontece isso? Sabemos, de longa data. o compasso
milenar de nossa existência: nascer, crescer, morrer, tornar a renascer muitas
e muitas vezes, na escalada evolutiva rumo à perfeição. Sabemos que, como
espíritos eternos, iniciamos nossa peregrinação evolutiva no reino mineral,
como semente Divina incrustada no cristal esperando maturidade suficiente para
emergir para a vida, o que aconteceu no reino vegetal, onde temos as primeiras
sensações, que nos colocaria em condições de progredir, posteriormente, no
reino animal, onde evoluímos até chegarmos nos animais superiores. Em cada
etapa evoluindo nossas sensações e aprimorando, essencialmente, nosso instinto,
elemento primordial para nosso desenvolvimento.
Após
a fase animal o espírito passa a viver em mundos intermediários da criação,
chamados mundos "had hoc", infelizmente ainda pouco estudados na
literatura espírita, para, daí, passar à fase humana, à fase racional do seu
desenvolvimento. Tendo já plenamente desenvolvido o instinto no mundo animal, o
que lhe assegura a manutenção da vida em condições adversas, ingressa na luta
pela aquisição definitiva dos sentimentos. Como “presente de formatura” da fase
animal e reino intermediário, a Divindade nos dá o "livre arbítrio",
para que, com ele, definitivamente nos individualizemos e possamos aprender por
conta própria, como seres livres e responsáveis da Criação.
Uma
polêmica surge neste ponto da evolução, apenas aos olhos humanos, é claro, que
ainda está distante de descobrir a verdade. Esta polêmica diz respeito à
chamada "evolução em linha reta".
Segundo esta teoria, após passar pelos mundos had hoc e receber o livre
arbítrio, o espírito entra numa fase de aprendizado, guiado por entidades
bastante evoluídas, que permite a possibilidade de progredir sem tropeços, se
assim o quiser. No entanto, alguns espíritos (a maioria, segundo a teoria), não
seguem totalmente estes instrutores, já que são dotados de livre-arbítrio, e
passam a ter experiências individuais, nem sempre corretas, que os leva a
tropeços, a erros que vão, lentamente, mudando seu padrão vibratório, deformando o corpo espiritual que possuem,
aproximando-o cada vez mais da matéria densa, até chegar a um ponto em que,
para prosseguirem na escalada evolutiva, necessitam ingressar definitivamente
na matéria, ficando dependentes de corpos físicos para evoluírem. Começa então
o ciclo das reencarnações.
Outra linha de pensamento admite
apenas que o espírito, após a passagem pelos mundos had hoc, ingressa
imediatamente no ciclo das reencarnações. Em qualquer hipótese, permanece a
nossa consciência (o Deus que habita em nós) como responsável direto
pelo nosso destino, isto devido a imensa capacidade que possui de gravar toda
nossa atividade, consciente ou inconsciente, de registrar todas as nossas
atitudes.
Precisamos
retornar um pouco mais à física para completar nosso raciocínio: se liberarmos
um gás mais leve do que o ar, este vai flutuar pela atmosfera até que encontre
nela um ambiente semelhante às suas propriedades. Assim, se enchermos um balão
com gás hélio e o soltarmos, ele subirá até encontrar a camada de hélio que
compõe a atmosfera. Da mesma maneira, se erguermos uma pedra a uma determinada
altura e a soltarmos, imediatamente retornará ao solo, ambiente peculiar à
mesma. Seguindo esta linha de raciocínio, imaginemos uma pessoa que, durante
sua passagem pela terra, trabalhou pelo bem, adotou como princípio o amor e a
paciência, procurou vencer seus pendores negativos. Este, com certeza,
dinamizou (ressonância) as energias Divinas contidas em sua centelha eterna, sua
consciência, tornando, com suas atitudes, cada vez mais rarefeita as
ligações desta com a matéria. Se leve, rarefeita a estrutura íntima do seu
espírito, evidentemente seu corpo espiritual, o perispírito, também passará a
apresentar um padrão mais rarefeito, que, tão logo apresente-se liberado da
matéria, flutuará para ambientes espirituais que lhe sejam compatíveis. Isto
não é milagre, Deus não precisa intervir para que os bons "subam aos
céus", Ele está em nós, a ciência que Ele criou se encarrega do restante.
Da mesma maneira podemos
imaginar uma pessoa que, durante a existência terrena, deixou-se levar apenas
pelos seus maus pendores, alimentando-se da inveja, do ciúme, do vício,
deixando que o rancor conduzisse suas atitudes e espalhando ódio ao seu redor,
sempre que sua vontade não fosse satisfeita. Apenas conseguiu, com suas
atitudes abafar seu Eu Divino e dinamizar suas tendências negativas. Carregou
sua consciência (ressonância) com vibrações negativas que a fizeram ficar cada
vez mais densa e compatível com o mundo material. Logo que esteja desprendida
do corpo material, permanecerá ligada à matéria, ligado ao mundo que é
compatível ao estado de sua consciência, que, obviamente, por ter se tornado
densa, também tornou mais denso o perispírito que a envolve. Pobre sofredor,
que poderá até encontrar refúgio nas organizações que combatem a luz, podendo,
talvez, desenvolver suas potencialidades inferiores, conseguindo prestígio e
poder. No entanto, carregará sempre consigo a certeza de que um dia terá que
refazer o caminho e, através das trilhas da dor, resgatar suas faltas,
recolocar em ordem os elementos da vida que desorganizou através de suas
atitudes, limpar, enfim, sua consciência, purificá-la. Sofrimento à vista. Não
é Deus punindo. Deus não pune, Ele está em nós, com uma paciência admirável,
esperando que entendamos isso. Ele apenas deixa que sua ciência siga seu curso
e nós mesmos nos corrijamos, para podermos viver bem dentro dela e, desta
maneira, um dia sermos felizes, um dia sermos perfeitos, como é perfeito tudo o
que fez.
O ser humano, após ter
conseguido dinamizar negativamente sua consciência, tornando-a mais densa e
consequentemente mais denso seu perispírito e, tão logo esteja consciente de que
está indo contra o fluxo natural da vida, que para ser feliz precisa adaptar-se
à natureza Divina, entende, este ser humano, que a única maneira de purificar
sua consciência é retornando à matéria, via reencarnação, para ali, livre da
prisão da memória, "elemento fundamental da consciência", ter
a oportunidade sadia de recuperar suas faltas, dinamizar positivamente seu Eu
Divino.
Passa
este ser humano novamente pela experiência da miniaturização de sua forma
perispiritual, comandada pelos orientadores espirituais que já planejaram seu
futuro corpo, de acordo com suas necessidades evolutivas. Acoplado, desde o momento da fecundação, ao
embrião que lhe será abrigo, junto ao colo materno, passa a imprimir sua forma
ao novo corpo, que multiplica suas células e cresce rapidamente. Molda ele em
seu futuro corpo toda a impressão do passado, que foi liberado de sua
consciência pelos orientadores espirituais. É desta atividade, bem orientada e
de acordo com as leis naturais, sem intervenções Divinas, que aparecem todas as
complicações enfermiças de nossas vidas, ou seja, as doenças, as anomalias, as
deficiências físicas e mentais.
Vamos
exemplificar de maneira simples: Uma pessoa em determinada existência, quando
diante de provas que, se enfrentadas com dignidade, lhe dinamizariam o seu Eu
Divino, projetando-lhe ao avanço espiritual, deixou-se levar pela covardia e
optou pelo suicídio através da ingestão de veneno. Feriu gravemente sua
consciência. Deus é vida. O Deus que habita em nós, existe para a vida. Funda
ferida imprimiu-se nesta consciência. Mesmo que ela queira esquecer esta
atitude voluntariamente, não será possível, ela feriu o princípio elementar da
vida. Esta consciência ferida, com o tempo, passará para o corpo espiritual
esta impressão, que ficará marcada indelevelmente em sua estrutura íntima. Um
dia esta pessoa se verá novamente diante da reencarnação. Será miniaturizado
seu perispírito e este modelará novamente seu futuro corpo. Perguntamos então:
Poderá esta matriz, deformada pela atitude tomada no passado contra a natureza
Divina, formar com perfeição o novo corpo?
Mesmo que os orientadores quisessem intervir, não poderiam fazer
milagres. Deus não faz milagres. Deus não pune. Deus não premia. Deus já fez
tudo perfeito, não precisa mais intervir. Esta pessoa não conseguirá formar
perfeitamente seu corpo e será bastante fácil que no decorrer de sua nova vida
venha a desenvolver, por exemplo, um câncer de esôfago ou garganta, muito
provavelmente na mesma idade que tomou a atitude extrema na encarnação
anterior. É a Natureza nos ensinando a viver dentro dela.
Dentro deste princípio
reencarnacionista, vamos encontrar as mais variadas situações que envolvem as
dificuldades humanas. A saúde, olhando-se por este prisma, distancia-se do
corpo físico, residindo essencialmente no espírito, ou antes, na essência
Divina incrustada no âmago de nossa personalidade, na nossa consciência.
Chegará um tempo em que a ciência oficial, (terrena, diga-se de passagem, pois
o homem encarnado, conhecendo apenas um vão da verdade, acha-se sempre no direito
de impor seus conceitos sobre todas as coisas como últimos, esquecendo-se que
ainda não conhece a verdade sobre Deus), a medicina especificamente, perceberá
que vem, através do tempo, tratando apenas os efeitos físicos das doenças. O
dia em que esta ciência dobrar seu orgulho às evidências do espírito,
entraremos na era da saúde. Hoje, vivemos na era da doença, pois se entendemos
que o nosso domicílio espiritual ainda é a Terra, é porque nossa consciência
ainda não está limpa dos nossos tropeços do passado, desta forma, ela ainda não
é capaz de projetar ao seu redor "revestimentos" perfeitos,
perispirituais ou corporais. Ou seja, ainda somos todos doentes e esta doença
manifesta-se das mais variadas formas, através dos desequilíbrios físicos ou
mentais e através da receptividade que nosso corpo oferece a elementos
invasores, como vírus ou bactérias, por exemplo.
Quando o ser humano entrar na era da
saúde, estaremos numa nova fase evolutiva e teremos condições de modificar o
padrão natural do revestimento de nosso espírito. A matéria terá cada vez menos
atração sobre nós e poderemos dinamizar com mais facilidade as capacidades do
espírito, aumentando nossa capacidade intelectual, que só irá adiante se for
embasada na evolução moral, pois só é dado ao homem novas e definitivas
conquistas, se souber o que fazer com elas.
Segundo espíritos respeitáveis, como
Emmanuel, por exemplo, em seu livro A Caminho da Luz, estamos muito
próximos deste tempo que se aproxima com o terceiro milênio, quando a terra
passará por transformações substanciais, ocorrendo aqui o que aconteceu um dia, num dos distantes planetas da constelação de
Capela, que há milênios atrás encontrava-se
em situação evolutiva semelhante à nossa, porém, legiões de espíritos
ainda afeitos ao mal, atrapalhavam a marcha natural da evolução daquele
planeta, sendo necessário, naquele
momento, que estes espíritos, já dotados de inegáveis conquistas da
inteligência, fossem de lá retirados,
para não impedirem o progresso dos que já tinham aliado as conquistas
intelectuais com as morais.
Assim,
sob a orientação magnânima de Jesus, Governador Espiritual do nosso planeta,
foram trazidos para a Terra, no intuito de não apenas continuarem sua evolução,
mas também para ajudarem a evolução dos primitivos habitantes do nosso mundo e,
desta maneira, sentirem a imperiosa necessidade do bem para serem felizes, já
que pela falta deste é que foram banidos de seu planeta. Aqui na Terra
imprimiram novo ritmo evolutivo e formaram as quatro grandes raças da antiguidade,
ou seja, os Egípcios, que vieram com a menor quantidade de faltas a serem
resgatadas e, desta forma, foram os primeiros a retornar ao planeta de origem;
os Indianos, os Hebreus e os Árias, que se espalharam pelo continente Europeu
dando origem aos povos que o povoaram.
Segundo Emmanuel, estamos no mesmo
estágio evolutivo da época que aqueles espíritos foram banidos de Capela e o
mesmo fato deverá ocorrer na Terra. Os espíritos que aqui ainda são avessos à
Luz, serão levados a um dos infindáveis mundos da Criação, que esteja no
princípio de sua evolução racional, para lá continuarem sua marcha evolutiva,
em condições evidentemente muito mais ríspidas, o que lhes fará melhor
aquilatar o quanto perderam por serem renitentes no mal. No nosso planeta
ficarão todos aqueles não propriamente bons, mas, ao menos, não contrários à
luz. Poderemos, por fim, viver num mundo isento de vícios, de crimes e
especialmente de obsessões, que tanto mal faz ao nosso dia a dia.
Isto tudo, evidentemente, é obra de
Deus, mas não de um Deus que precise estar o tempo todo interferindo no destino
de suas criaturas. A cada movimento nosso, a natureza à nossa volta, da maneira
como foi criada, nos responde com um movimento contrário de mesma força e
intensidade. A cada pensamento nosso, emitimos uma vibração que se propagará
numa faixa de onda que lhe for compatível, sendo que o caminho do pensamento
por esta faixa de onda, abre nossa sintonia vibratória a vibrações do mesmo
teor do que emitimos, num mecanismo de ida e vinda de vibrações, ou seja: bons
pensamentos, receberemos imediatamente boas vibrações; maus pensamentos, más
vibrações. Esta é a Natureza Perfeita. Isso é Deus e dentro deste Deus nós
vamos, mesmo que a passos lentos, crescendo.
quinta-feira, 19 de março de 2020
domingo, 19 de novembro de 2017
Virtudes Essenciais...
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
nascendo mais um filho...
domingo, 4 de setembro de 2016
de fato, Temer não era o que eu queria, e creio que falo por muita gente, muita mesmo.
Porém, quem colocou o cara de vice foi o PT e agora, pela constituição (tão facilmente cuspida por aliados do PT, declarados ou não) ele é presidente. Então os que são contra o Temer, na sua imensa maioria são favoráveis à Dilma, e gritam FORA, e vociferam mazelas, como se aquela governanta fosse um exemplo de competência e ética, enquanto que este apenas um golpista aproveitador. Espalham ódio e gritam como se nada de errado existisse antes, ou dizem que o que estava errado sempre existiu. Bem, eu esperava que, no mínimo, em 13 anos de governo o PT pudesse fazer diferente. Não fez, e além de não fazer, piorou. O partido da ética abraçou Maluf e desmanchou a economia brasileira pela sua insaciável sede de poder, além de ser vítima de um sórdido jogo político que esteve em suas mão mudar. Não mudou, e além de não mudar, piorou. Não fez a prometida reforma política. O mensalão, copiado do PSDB, gerou uma cultura de trocas espúrias que acabou por afundar o que nos restava de cidadania, e coitados dos pobres que foram usados como marketing e agora voltam a naufragar nas suas desumanas misérias. Por sinal, talvez o maior mal deixado pelo PT seja exatamente a política feita por marketing, exatamente como está acontecendo agora, quando se intensifica a estratégia de repetir um grito, uma mentira, até que todos pensem que é verdade. Assim vemos "protestos" espalhados pelo país, na maioria das vezes, violentos, radicais. Que bom! Bom mesmo, porque o radicalismo afasta milhões de votos. É muito bom que a esquerda, magoada e sem moral para aceitar e reconhecer seus próprios erros (como sempre), esqueça que foi só quando Lula gritou que era o Lulinha paz e amor é que conseguiu enganar o povo e ganhar eleições.