quase novembro
e ainda faz frio
uma canção voa no vento
procurando uma voz
um amor canta no tempo
seu tempo que já foi
mas uma porta bate no fundo da casa
não sei
foi o vento que se desfez da canção?
ou foi o amor que cansou de esperar
um tempo que nunca vem?
fim de outubro
quase novembro
e ainda faz frio
assunto demais para quem não o tem
e eu aqui pensando em portas
despedidas
e solidão
fim de outubro
quase novembro
e ainda faz frio
assunto demais para quem não o tem
e eu aqui pensando em portas
despedidas
e solidão
4 comentários:
Então, poeta
Já novembro e ainda é frio!
Mas, que bom de novo a poesia que aquece e cura
remenda em costura as pontas soltas
tempo amor voz canção vento
trechos de alma alinhavados em frágil desenho
de sua mão gentil
Abraço
Emilia
Emilia, Emilia...
que bom encontrá-la aqui!
Venha sempre e deixe sua marca. Qualquer palavra sua é uma poesia para minha alma.
Obrigada pela acolhida, caro poeta!
Estava aqui esvaziando gavetas, rasgando papéis, deletando/ remanejando e-arquivos(longas férias,agora!) quando me deparei com o endereço do seu blog num antigo mail. Ainda bem que tinha um poema à espera... dia destes observo os demais post's.
Grande abraço, poeta
será sempre bem vinda
amiga poeta
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