segunda-feira, 29 de março de 2010

janelas de silêncio




agora prefiro o silêncio
o amor tem janelas de silêncio
que se abrem para o nada
e abri-las
é ficar calado
é olhar para o que não existe
é saber que o vazio consumiu a vontade
de alguma coisa
que não vai mais acontecer

o amor tem janelas de silêncio
que se abrem para o nada
e eu vou me debruçar no peitoral
e ficar quieto
olhando para o abismo

5 comentários:

Grasi disse...

Eu estava aqui esperando...

mauro camargo disse...

que lugar para esperar...

Toninho Moré disse...

Sou Toninho Moré. Vivo em Presidente Venceslau, oeste do estado de São Paulo, cidade com 40 mil habitantes, dois presídios e pouco coisa a fazer. Rou radialista, jornalista e editor da revista Radar, espírita e estou lendo o seu livro "Paris Setembro 1793", ainda no começo. Legal o seu estilo. Também tenho um blogspot: www.toninhomore.blogspot.com onde abordo a minha cidade e seu povo. Um abraço.

mauro camargo disse...

valeu Toninho, obrigado pela visita, vou lá visitar vc tb...

Anônimo disse...

Não é mais que o espelho o silêncio

"...calar não é esquecer..."

Caro poeta,

reverências!!!

crisa