agora prefiro o silêncio
o amor tem janelas de silêncio
que se abrem para o nada
e abri-las
é ficar calado
é olhar para o que não existe
é saber que o vazio consumiu a vontade
de alguma coisa
que não vai mais acontecer
o amor tem janelas de silêncio
que se abrem para o nada
e eu vou me debruçar no peitoral
e ficar quieto
olhando para o abismo
o amor tem janelas de silêncio
que se abrem para o nada
e abri-las
é ficar calado
é olhar para o que não existe
é saber que o vazio consumiu a vontade
de alguma coisa
que não vai mais acontecer
o amor tem janelas de silêncio
que se abrem para o nada
e eu vou me debruçar no peitoral
e ficar quieto
olhando para o abismo
5 comentários:
Eu estava aqui esperando...
que lugar para esperar...
Sou Toninho Moré. Vivo em Presidente Venceslau, oeste do estado de São Paulo, cidade com 40 mil habitantes, dois presídios e pouco coisa a fazer. Rou radialista, jornalista e editor da revista Radar, espírita e estou lendo o seu livro "Paris Setembro 1793", ainda no começo. Legal o seu estilo. Também tenho um blogspot: www.toninhomore.blogspot.com onde abordo a minha cidade e seu povo. Um abraço.
valeu Toninho, obrigado pela visita, vou lá visitar vc tb...
Não é mais que o espelho o silêncio
"...calar não é esquecer..."
Caro poeta,
reverências!!!
crisa
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