Algumas rugas a mais no espelho
Contam verdades que eu calo
E é engraçado perceber
Que alguns dos nossos retratos nos mostram
Lugares que parecemos não conhecer
Mas mesmo que lembrar
Ainda venha a ser um conjugar descompassado
Não é preciso remexer em gavetas
Atrás de cartas de amor
Pra saber que o amor existiu
Amor pra sempre
Não tem por onde esquecer
E quando esse sempre me levar
Eu e minhas verdades grisalhas
Vou acenar bem distante
Sem saber se você me vê
E acho que não estarei levando mais nada
Além da lembrança
Que uma saudade de mim
Mora sempre em você
Ou talvez ainda leve
Contam verdades que eu calo
E é engraçado perceber
Que alguns dos nossos retratos nos mostram
Lugares que parecemos não conhecer
Mas mesmo que lembrar
Ainda venha a ser um conjugar descompassado
Não é preciso remexer em gavetas
Atrás de cartas de amor
Pra saber que o amor existiu
Amor pra sempre
Não tem por onde esquecer
E quando esse sempre me levar
Eu e minhas verdades grisalhas
Vou acenar bem distante
Sem saber se você me vê
E acho que não estarei levando mais nada
Além da lembrança
Que uma saudade de mim
Mora sempre em você
Ou talvez ainda leve
Essa estranha sensação
Que todas as poesias que fiz
Foram sempre pra você
Que todas as poesias que fiz
Foram sempre pra você
11 comentários:
Li o livro "Paris setembro de 1793", e adorei! Ele chegou às minhas mãos em um momento muito importante, que eu precisava de algumas respostas para compreender as questões que se apresentaram. O blog parece estar à altura! Quero ler com mais calma!
obrigado Larissa. Que bom que o livro lhe fez bem. Seja bem vinda ao blog...
Meu doutor! Fiquei sem saber como comentar seu post. Então li a poesia umas vinte vezes e em cada vez a li diferente! E em cada vez que a li me senti diferente. E mesmo assim não consegui achar as palavras corretas para fazer um comentário. Enferrujei, cara, enferrujei.
acho que o sempre te pegou... é o tempo meu caro. Quando tínhamos 20 anos, leríamos 20 vezes um texto e teríamos talvez 2 ou 3 visões diferentes... veja como somos expansíveis!!!
Belo... adorei!
Abraço
Fico com a última estrofe:
"Essa estranha sensação
Que todas as poesias que fiz
Foram sempre pra você"
Estrofe?! Ah, deixa assim. Isso é pura música!rss
A-Braço
oi Karina, obrigado pela visita, tá lindo teu blog...
Hélio, acho que todo escritor tem alguma estranha sensação que o acompanha, e o faz escrever...
abraço
Mauro, aproveitando o espaço... você conseguiu entrar na "OTM" com o link do Arthur?
Errata: acertei enfim! Parece um paradoxo uma errata com acertos mas isto é papo para divagações filosóficas a posteriori. Um abraço.
ainda bem que tá tudo resolvido, eu não tenho nem idéia do que é isso...
Você não sabe o que é a comunidade "OTM"? O Arthur não lhe enviou um link? Ainda não instalaram uma entrada USB em sua nuca? Seus problemas acabaram!! Reze 3 aves para São Dogbert e ele lho esclarecerá!
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