.
. big brother nua na playboy
. namoro novo de global
. passeata contra a corrupção
. passeata pra encontrar Jesus
. jogo da seleção do Mano
. votação do ficha limpa
. 10 anos do 11 de setembro
. enchente em Santa Catarina
. votação pra aumentar salários dos deputados
. aumento do IPI pra proteger empresas estrangeiras
. traição de global
. agreção de jogador por torcida, ou vice-versa
. filha que mata os pais
. plano governamental para a educação
. vitória do Corinthias
. situação das estradas
. fraude nas aposentadorias do estado
. vitória do Flamengo
. briga em campo na decisão
. invasão de morro pela polícia
. situação da saúde pública
nossa! dá pra passar o dia escrevendo antíteses jornalísticas. O peso que a mídia dá a cada notícia é o tutor da cidadania brasileira. Que pena!!
.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
Meu País e Medianeras...
Assisti recentemente a estréia de Medianeras (Buenos Aires na era do amor digital... subtítulo totalmente dispensável) em Porto Alegre (o filme ganhou kikito em Gramado) e fiquei deslumbrado.
Essa semana assisti Meu País, excelente.
Ambos os filmes tratam da solidão, com abordagens totalmente diferentes, porém, com incrível delicadeza. Não vou comentar, apenas pedir: assistam, são realmente imperdíveis e o que é realmente bom deve ser compartilhado. Depois a gente fala...
.
domingo, 2 de outubro de 2011
como o domingo estava um pouco chato...
.
A gente tava aqui sem nada programado para o domingo, então... Mas antes de explicar, vai aqui o pedido pra Mônica. Não sabemos que nome dar a esse prato e como o lance dela é idioma, ela está convidada a batizar (no idioma que quiser)...
Mas por que não pode ser em bom brasilês?
Então vamos ao contexto. Ficamos de fazer um jantar de comemoração da conclusão do Mestrado do Dani. Estou ainda escolhendo o cardápio e, nestas elucubrações, pensei em criar ao menos um prato diferente(que vai ser o primeiro prato). Então surgiu a ideia desta trouxa de camarão com molho de queijo. Pô, mas o Dani vai querer algo chique, de cozinha internacional... por isso, Mônica, vai lá, estamos esperando o batismo.
A receita...
estamos ainda desenvolvendo, logo posto a definitiva.
Una 4 camarões pelo meio (usamos os camarões que tínhamos em casa, não muito grandes). Use uma cebolinha verde pra isso, mas antes aqueça-a numa frigideira para que não fique quebradiça. Depois de unidos, derrame um pouco de clara de ovo batida com trigo, para garantir que se mantenham unidos. Sal, somente sal polvilhado neste momento e não muito (o molho de queijo já é salgado). Frite em óleo bem quente, numa quantidade que cubra bem os camarões, até dourar. O molho de queijo é simples: queijo gorgonzola, parmesão e mussarela esfarelados, nós moscada e leite para dar ponto; é só cozinhar até ficar cremoso.
(ainda não vi esta receita por aí, mas como na cozinha quase nada se cria, me perdoem se estou plagiando...)
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
o difícil ofício de ser brasileiro...
ontem, 29/09, saí de Balneário Camboriú as 16 horas para atender um paciente em Florianópolis as 18 horas. Tempo mais do que suficiente (em torno de 50 min de viagem) e ainda calculado para evitar o natural engarrafamento da entrada da capital. Não andei 5 km e o trânsito parou. Reforma na 101 (que não pára nunca, diga-se de passagem). Não dava pra ter ideia de onde era a interrupção, muito menos quanto tempo ia demorar a passar. Pagamos pedágio a uma empresa (autopista litoral sul) e o direito que temos é pagar o pedágio, pouca coisa mais. Por que não podem ser informados os horários de interrupção para reforma? O site da concessionária informa parcamente e sempre o que já aconteceu. Que valia tem o que já aconteceu? Resumindo: duas horas para passar o trecho e paciente remarcado. Quanta gente perdendo tempo e dinheiro, poluindo o ar e aumentando o nível de estresse. Nem vou comentar sobre a multidão de babacas que se julgam espertos, que cortam por aqui, por ali, pelo acostamento... esses são os principais responsáveis pela nossa falta de cidadania, pois são pessoas de igual índole que estão no comando geral. O mínimo que se pede é informação, ou atualizada e precisa no site da autopista, ou uma rádio cidadão (o que seria o mais justo). Por que não podemos planejar os nossos horários de deslocamento, assim como eles planejam os horários de interromper a rodovia? Se eles vão continuar fazendo reformas nos horários mais movimentados da estrada (que é o que sempre fazem), por que não podemos ser devidamente informados. Custa ter um pouquinho de respeito com o cidadão que paga uma das cargas tributárias mais altas do mundo?
.
domingo, 18 de setembro de 2011
Para um grande espumante...
o normal é pensarmos numa bebida para acompanhar um prato... mas existem algumas bebidas que devem ser sorvidas com algum quê de veneração, e a situação naturalmente se inverte. Tínhamos em casa a última garrafa do espumante Dom Cândido brut 2008, de produção limitada (2000 caixas). O breve envelhecimento de 3 anos conferiu ainda mais personalidade a este 100% chardonnay, premiado como melhor espumante nacional da categoria pela revista playboy. Estávamos já com alguma pena por ser a última, por isso pensei em pratos que pudessem se equiparar. A imaginação viajou para o inusitado. É claro que se não houvesse harmonização com a delicadeza e estrutura do ótimo Dom Cândido, beberíamos sem acompanhamento. Mas quero dizer que ficou excelente.
Primeiro Prato:
Salmão com crosta de gergelim negro e salada de tomate picado com alecrim italiano.
bem, este primeiro prato não era tão ousado quanto ao prato principal:
Filé de tainha ao curry, com linguine ao molho de salsa tartufata.
Sabores singulares, mas que casaram perfeitamente com a singularidade do vinho espumante.
Tudo bem, ficou faltando a sobremesa, porém, o homenageado era o espumante, e só tínhamos uma garrafa... é claro que não chegaria à sobremesa.
Agora, até conseguirmos comprar outra caixa, vou pensando em outras combinações arriscadas.
Ah! O tomate picado foi sobra mesmo do primeiro prato, mas valeu para dar colorido. Se alguém quiser detalhes das receitas, é só pedir.
.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
enchentes no sul... mas isso de novo!!!!
.
A defesa civil de Itajaí está de parabéns. A população foi avisada da gravidade da situação com antecedência suficiente para que se tomassem as providências possíveis. Tudo foi pra cima. É claro que em algumas áreas, nem se colocasse tudo no telhado resolveria, mas os prejuizos foram muito menores desta vez.
A defesa civil de Itajaí está de parabéns. A população foi avisada da gravidade da situação com antecedência suficiente para que se tomassem as providências possíveis. Tudo foi pra cima. É claro que em algumas áreas, nem se colocasse tudo no telhado resolveria, mas os prejuizos foram muito menores desta vez.
Também está de parabéns a prefeitura. As obras no subterrâneo da cidade, que tanto incomodaram e ainda incomodam a população pela lentidão, surtiram efeito, assim como a dragagem do rio Itajaí açu. O volume de água que veio do interior este ano foi bem superior ao que veio em 2008, mas a área inundada foi menor, ou a altura dá água foi menor (já que é tudo muito plano).
Rio do Sul, Blumenau e Brusque sofreram mais, assim como muitas outras cidades do vale. Uma amiga me falou hoje, por mail, que em Rio do Sul muita gente não acreditou que viria tanta água e tiveram perdas enormes. Disse ela que a defesa civil alertou, mas não acreditaram.
Tem muita gente desabrigada e convém quem pode se preocupar com donativos, mesmo com tanta notícia do desvio destes. Infelizmente temos que pensar que ao menos uma parte chegará em quem precisa... e como precisam!!
A vida já vai continuando e logo tudo segue... e logo chega mais uma eleição. Aqueles engravatados que só viram pela televisão mais uma tragédia de grandes proporções, virão pedir seu voto. Nenhum deles virá com uma proposta real e cabível para mitigar os problemas das enchentes. Nenhum, podem apostar. O que vocês vão fazer com seus votos, não sei... com o meu, eu sei.
Nota ainda mais triste no meio da tragédia. A mídia se preocupou bem mais com os eventos do onze de setembro do que com as tragédias brazucas do sul do país... afinal, enchente já é coisa de todo ano... não dá mais audiência. Pô, o que esses catarinas querem com enchente logo no dia 11/09???
Os políticos agradecem a baixa exposição do que eles não fizeram.
.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
FlipSnack... o que é a tecnologia!
fico aqui imaginando o meu tempo de adolescência, quando entrava na biblioteca pública de Ponta Grossa, uma antiquíssima casa tombada pelo patrimônio histórico da cidade, daquelas com chão de largas tábuas da madeira que rangiam muito quando a gente pisava. Lá eu encontrei Edgar Rice Burroughs, Dumas, José Lins do Rego, José de Alencar, Conan Doyle, Hemingway... paixões imediatas. Se me falassem sobre isso, naquela época, lá por 1977... 78... o que eu diria?
ah! claro que vai aí um bom marketing pessoal...
terça-feira, 30 de agosto de 2011
a família Roriz... e os palhaços, ou, ladrão que julga ladrão...
.
Por 166 votos favoráveis a cassação, 265 contra e 20 abstenções, a deputada Jaqueline Roriz foi absolvida, na noite desta terça-feira, 30/08, pela Câmara dos Deputados.
Ela foi filmada recebendo dinheiro de Durval Barbosa, delator do mensalão do DEM do Distrito Federal. Na época, a deputada admitiu que o dinheiro seria para caixa dois de campanha.
A gravação, no entanto, é de 2006, antes de ela ser eleita deputada distrital. Sua defesa alegou que ela não poderia ser cassada por um fato cometido antes de seu mandato.
Em sua defesa no plenário, Jaqueline não mencionou, nenhuma vez, o vídeo. Também não negou ter recebido o dinheiro. Ela apenas culpou a mídia, "que destrói a honra de qualquer um". Criticou ainda o procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, que na semana passada apresentou um parecer pela abertura de uma ação penal contra a deputada.
"Alguns paladinos da ética, alguns parlamentares e integrantes do Ministério Público, por interesses políticos, tentam influenciar os senhores. O procurador me denunciou sem nem ouvir o meu lado", afirmou ela.
A votação foi secreta, o que, avaliam deputados, contribuiu para a absolvição de Jaqueline.
O texto acima foi control c control v da folha online. Eu pensava até em não fazer comentários, tamanha a redundância e obviedade dos mesmos, mas é irresistível.
Recebeu dinheiro para caixa dois de campanha... ah! mas ainda não era deputada. Além do mais, a mídia acaba com a honra de qualquer um. Imagina que só porque ela aparece recebendo dinheiro ilícito, não pode exercer o cargo de deputado! Só isso? E por acaso deputado precisa ter alguma ética para exercer o cargo????????????????????? E por acaso a grande maioria dos deputados não faz a mesma coisa, só tem a sorte da mídia (que acaba com qualquer um) não flagrar???????????? E por acaso roubar, desviar verba, aumentar salário pra lá da estratosfera, bulinar na nossa honra, fé, cidadania, acabar com nossa esperança, elevar juros, elevar juros, elevar juros (sim, eles nada fazem contra o Executivo), fazer conchavos corporativos, superfaturar, nepotizar, mutretar... não é por acaso coisa comum pra deputado???????????? Além do mais, o pai da nobre colega se afastou do cargo de governador para não perder os direitos políticos...pode existir melhor exemplo de ética?
Ora meus amigos, vamos ponderar com o máximo de racionalidade e sem paixões políticas piegas: DESTA VEZ ELES FORAM ÉTICOS... LADRÃO TEM QUE ABSOLVER LADRÃO MESMO!!!!!!!!!!!!
.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
pais e filhos
Esta vem na sequência da postagem anterior...
É uma grande redundância dizer que educar filhos é uma tarefa dificílima. Diante das dificuldades naturais encontradas, pessoalmente cheguei à conclusão que minha consciência se refresca ao saber que dedico atenção constante a esta tarefa, mesmo quando aparentemente estou desligado. O “desligado” dos pais é uma vigia silenciosa; um faz-de-conta fora da brincadeira. No longo caminho educacional, cometemos uma série de erros e facilmente nos culpamos por eles. Nossa consciência facilmente registra nossos deslizes e mesmo as tentativas frustradas de tudo dar certo. E a frustração acontece mesmo, ninguém precisa ter medo de encarar isso, porque geralmente temos dificuldade de encarar que o filho é um ser humano “quase totalmente independente da nossa vontade”. Daí vem a culpa. É exatamente nesta culpa que foco esse texto, mais especificamente na situação de comentarmos, indicarmos, salientarmos, delicadamente ou não, possíveis erros, defeitos ou dificuldades de uma pessoa para seus pais.
Por melhor que seja nossa intenção, é necessário considerar que nosso comentário golpeará diretamente nesta consciência culpada. Exceto na situação de pais extremamente desatentos aos problemas e necessidades dos filhos, causaremos algum desconforto, e o nosso bem intencionado comentário não terá o efeito desejado, ou muito pelo contrário. No caso dos comentários não tão bem intencionados então... melhor nem comentar.
Erros, defeitos, problemas e dificuldades dos filhos, são fatores de desalinho emocional e consciencial para os pais. Feridas abertas, que o menor toque pode causar dor ou tristeza. É claro que não defendo o simplismo do “tapar o sol com a peneira”, tão comum aos pais relapsos. Tampouco concordo com pais que não têm olhos de ver. A única intenção deste texto (ou pretensão) é fazer um alerta. É uma cobrança comigo mesmo. É um pedido de delicadeza geral.
A mudança dos padrões familiares da nossa época fez com que nossa interação social fosse mais abrangente. Os problemas familiares estão mais evidentes e abertos, e nossa participação neles deve seguir o mesmo caminho.
foto de http://gramorais.blogspot.com/
.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
ajudar... ensine pelo exemplo.
Acho que lá pelos meus 14 anos eu estava saindo do supermercado com minha mãe, quando passou uma mulher, já idosa, carregando no ombro um pesado feixe de lenha, desses de sobra de serraria. Era um dia frio, até que estava bem agasalhada e não pedia nada, mas era fácil perceber que a vida não lhe era fácil. Passou ao nosso lado em silêncio e foi embora. Minha mãe pegou um nota (creio que seria algo como R$ 10,00, atualmente) e pediu para que eu fosse atrás e entregasse o dinheiro para a mulher. Ela já ia um pouco longe e eu, na minha timidez natural, não sabia como abordá-la, com medo de causar algum constrangimento. Não era nenhuma pedinte profissional, daquelas que já empedraram no rosto toda a culpa da sociedade por suas desventuras. Então, como fazer? A ideia surgiu faltando poucos passos para alcançá-la:
- Senhora... senhora... desculpe... a senhora deixou cair esse dinheiro ali atrás, quando passou pela gente...
Coloquei o dinheiro na mão dela e, antes que dissesse qualquer coisa, eu já estava longe. Nem sei qual foi sua reação. Na época vivíamos uma situação complicada financeiramente e precisávamos ser comedidos em tudo. Meus pais nunca foram de muita teoria educativa, ou sermões quanto à necessidade de ajudar o próximo, mas, no velho jargão que o ato vale mais que as palavras, passaram aos três filhos sólidos ensinamentos. Entre tantas outras coisas, é fácil buscar na memória a chegada em casas pobres com caixas de comida, sem alardes, sem fotógrafos. Felizmente esse padrão de comportamento passou aos filhos. Ajudar a quem precisa, na medida do possível (qual é essa medida?), é coisa natural. É claro que podemos excetuar aquelas ligações telefônicas dramáticas, de campanhas que não se sabe pra onde a ajuda realmente vai. Também podemos desconsiderar campanhas que visam apenas “lavar” dinheiro, ou usar a boa vontade popular para pagar as próprias contas.
O que eu creio ser mais interessante neste passar de padrão de comportamento adiante, é que ajudar as pessoas tem uma extensão muito significativa no comportamento social do indivíduo. A ideia de ajudar o próximo abranda o olhar da pessoa para as asperezas de outra pessoa. Nestes dias em que a superpopulação torna o convívio social cada vez mais áspero, no trânsito, nas filas, no trabalho, na escola, isso faz uma grande diferença. Quem tem o coração aberto para as dificuldades individuais e, principalmente, sabe respeitar as dificuldades individuais, é “macio” socialmente.
Então vai uma dica aos pais, principalmente aqueles que reclamam da dificuldade de convívio com os filhos: levem-nos ajudar alguém. Comprem alimentos (de preferência não perecíveis) e levem num asilo (ah! Podem levar fraldas geriátricas, sempre estão precisando). Perguntem lá o que sempre falta, para levarem na próxima visita. Sim, fazer isso apenas uma vez é quase sem valor. Vejam como funcionam os abrigos para crianças e como é possível ajudar. Hospitais, associações que cuidam de doenças específicas ou dificuldades especiais. O leque de possibilidades é grande.
O riso solto de uma criança, o olhar terno de um idoso, podem lixar muitas asperezas nossas. Se quiserem fazer uma ligação telefônica e doar 5, 10, 20... tantos reais quiserem, tudo bem, mas, convenhamos, isso é cômodo demais. Vão na fonte, e levem seus filhos.
Acreditem, custa pouco, e ganha-se muito. A sociedade, num todo, agradece.
.
Assinar:
Postagens (Atom)